A Coreia do Norte celebrou o 73.º aniversário da sua fundação esta madrugada com uma parada militar na capital Pyongyang, segundo reportaram os meios de comunicação estatais. Kim Jong Un esteve presente mas não discursou, naquele que foi descrito como um evento mais discreto e voltado para dentro do país.

“Parece ser uma parada estritamente planeada como um ‘festival doméstico’ para promover a unidade nacional e solidariedade do regime”, diz Yang Moo-jin, professor da Universidade de Estudos Norte-Coreanos, em Seul, citado pela agência Reuters.

A Guarda Vermelha Operária-Camponesa, a maior força paramilitar do país, marchou na praça Kim Il-sung com espingardas e outras armas como lança-foguetes e mísseis antitanque. Contudo, não foi mencionado ou avistado outro tipo de armamento, ao contrário do que se registou na última parada norte-coreana, em que foi exibido um míssil balístico intercontinental.

Foram divulgadas fotografias de pessoas em fatos de proteção química, uma referência à pandemia de Covid-19, que o país continua a negar ter chegado ao seu território, depois de fechar as fronteiras em 2020. As máscaras destes fatos eram as únicas visíveis nas fotografias do evento, sendo que nenhum dos presentes estava a usar máscara cirúrgica.

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Sobre a Covid-19 foi apenas referido que “as equipas de prevenção epidémica e o Ministério de Saúde Pública expressavam bastante entusiasmo patriótico ao apresentar as vantagens do sistema socialista em todo o mundo, enquanto protegiam firmemente a segurança do país e do seu povo da pandemia mundial”, disse a Agência Central de Notícias da Coreia do Norte.