Chegou, viu, treinou, teve a habitual apresentação com a entrevista aos meios do clube, foi convocado, fez a estreia. Pablo Sarabia, a última contratação do Sporting em cima do fecho do mercado, não teve tempo para conhecer da melhor forma a realidade verde e branca mas foi lançado logo no primeiro encontro frente ao FC Porto, entrando no decorrer da segunda parte para o lugar de Jovane Cabral. Um fabuloso corte de Pepe quando Paulinho se preparava para marcar evitou que pudesse ter contribuído de forma decisiva para o resultado mas ficaram as indicações de um jogador de quem os leões esperam muito esta temporada.

Se Nuno Santos disse que é e está presente, Diogo Costa já é o futuro (a crónica do Sporting-FC Porto)

Sarabia foi o 14.º espanhol a jogar pelo Sporting, sendo que pela primeira vez houve uma “fúria” como nunca se tinha visto no clube verde e branco: entrando quando Adán e Pedro Porro estavam em campo, os leões tiveram três espanhóis a jogar em simultâneo na equipa, algo que nunca acontecera até hoje e que ocorreu com dois outros jogadores que chegaram a Alvalade na última época para serem campeões nacionais.

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No entanto, apesar desse upgrade qualitativo garantido pelos internacionais espanhóis, ainda não foi desta que o Sporting conseguiu quebrar uma barreira recente nos clássicos com o FC Porto.

Por um lado, os leões somaram o quinto encontro seguido do Campeonato sem conseguirem ganhar aos azuis e brancos, série iniciada em 2017/18 que igualou a segunda maior registada ainda na década de 60 e que é apenas superada pelas sete partidas sem vitórias entre 1990/91 e 1996/97. Por outro, foi já o décimo jogo seguido entre Alvalade e Dragão sem triunfos da formação verde e branca (que com Rúben Amorim leva três empates e uma derrota), uma série apenas superada pelos 14 que se verificaram também nos anos 90.

“Acho que foi um jogo muito positivo da nossa parte, um jogo em que viram só Sporting. Tivemos as melhores oportunidades e tivemos mais remates, por isso é que o Diogo Costa foi o melhor em campo. Agora há que dar continuidade, na quarta-feira há mais. Fiz um golo, depois o Diogo Costa conseguiu fazer duas grandes defesas mas o futebol é mesmo assim. FC Porto melhor na segunda parte? Não acho. Pelo que eu vi, fizeram um golo no único remate à baliza e, a existir um vencedor, teria de ser o Sporting”, comentou Nuno Santos, marcador do único golo leonino, na zona de entrevistas rápidas da SportTV.