O candidato do PS à Câmara de Ponta Delgada, André Viveiros, defende um eixo rodoviário para melhorar a mobilidade e acesso às freguesias da Fajã de Cima, Fajã de Baixo, Fenais da Luz e São Vicente, disse esta quarta-feira.

“Um dos grandes projetos rodoviários e de mobilidade urbana que temos para Ponta Delgada fica associado precisamente a esta freguesia dos Fenais da Luz”, sublinhou o candidato, em declarações à agência Lusa.

André Viveiros falava à margem de uma campanha de rua na freguesia dos Fenais da Luz, onde acrescentou que o projeto socialista implicará “uma revolução em termos de circulação e mobilidade”.

“Esse eixo rodoviário, numa primeira fase, e no caso da cidade, ligará a Avenida D. João III à avenida marginal, um troço rodoviário curto, mas que implica uma revolução em termos de circulação de trânsito”, vincou o candidato.

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O eixo rodoviário “vai beneficiar, além da cidade, as freguesias da Fajã de Cima, Fajã de Baixo, Fenais da Luz e São Vicente”, explicou André Viveiros.

O candidato adiantou que o projeto prevê também a construção de uma ciclovia “a norte de Ponta Delgada”.

“A freguesia dos Fenais da Luz merece esta nova via, considerando que foi daquelas que mais aumentou em termos de população. É uma freguesia que tem sido muito procurada, porque tem facilidades no loteamento das propriedades”, referiu.

André Viveiros esclareceu que a construção do eixo rodoviário “irá implicar, na zona da Calheta”, uma intervenção de requalificação urbana, “porque o novo nó rodoviário vai deixar a nu”, duas artérias que “vão precisar de uma intervenção urbanística e, consequentemente, social, considerando as grandes fragilidades sociais e até de pobreza e consumo de droga”.

“Um eixo rodoviário associa-se à mobilidade, associa-se à requalificação urbana e associa-se por sua vez a uma requalificação de natureza social dos moradores daquela zona”, sustentou.

Na ação de campanha, o candidato socialista à Câmara de Ponta Delgada destacou o crescimento populacional que aquela freguesia tem tido, quando muitos outros locais se debatem com dificuldades de fixação da população, nomeadamente jovens casais.

“A freguesia tem registado um crescimento de população face ao seu posicionamento a Ponta Delgada, muito próxima da cidade, e face à facilidade com que se faz a operação de loteamento e se constrói casa, porque o terreno está muito fracionado por força da antiga propriedade assentar nas vinhas, o que facilita a urbanização”, explicou.

Os candidatos à Câmara de Ponta Delgada nas eleições de 26 de setembro são Pedro Nascimento Cabral (PSD), André Viveiros (PS), Vera Pires (BE), Luís Miguel Quental (IL), Luís Franco (Chega), Rui Teixeira (CDU) e Dinarte Pimentel (PAN).

Nas eleições autárquicas de 2017, o PSD venceu a Câmara de Ponta Delgada com 51,28%, alcançando cinco mandatos.

Os outros quatro mandatos foram conquistados pelo PS (39,11%).

Naquelas eleições, o BE teve 1,06%, o PAN 1,8%, a CDU 1,05% e a coligação CDS-PP/PPM 0,95%.

Em 11 eleições autárquicas livres, o PSD presidiu quase sempre à Câmara de Ponta Delgada, com exceção do mandato 1989-1993.