786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O fã de Ronaldo ainda fez a festa mas a Juventus lá conseguiu a primeira vitória na Serie A (sem Ronaldo)

Este artigo tem mais de 2 anos

Depois do golo inaugural de Moise Kean, Vecchia Signora foi surpreendida pelo Spezia, esteve a perder mas virou o jogo em menos de dez minutos para o primeiro triunfo na Serie A à quinta jornada.

De Ligt aproveitou um canto, foi à área do Spezia e marcou o 3-2 que fez a reviravolta no marcador para o primeiro triunfo da Juventus
i

De Ligt aproveitou um canto, foi à área do Spezia e marcou o 3-2 que fez a reviravolta no marcador para o primeiro triunfo da Juventus

Getty Images

De Ligt aproveitou um canto, foi à área do Spezia e marcou o 3-2 que fez a reviravolta no marcador para o primeiro triunfo da Juventus

Getty Images

“F*****! E querem jogar na Juventus!”

Massimiliano Allegri é um treinador com uma postura calma na zona técnica. Não costuma estar sentado no banco, prefere ficar de pé de mãos nos bolsos ou a dar indicações sem que para isso tenha de gesticular de forma furiosa como também se vê na Serie A. No entanto, a seguir ao empate em Turim com o AC Milan, o técnico que regressou este ano à Vecchia Signora não aguentou a fúria e soltou uma frase a caminho dos balneários que resume muito do atual momento da Juventus. Uma igualdade com os rossoneri, que na última época voltaram aos lugares cimeiros do futebol transalpino, poderia não ser tão negativo mas foi esse mesmo empate que, à quarta jornada, colocou a equipa em impensáveis lugares de descida.

Rebic acalmou quando mandou calar, mas calou-os quando disse para se acalmarem. O croata que deu um ponto ao AC Milan no campo da Juventus

Desde 1961 que a Juve não chegada a este ponto com apenas dois pontos. Pior: nessa mesma época ficou no 12.º lugar da Serie A, outro cenário impensável nos dias que correm. Resumir o pior arranque dos últimos 60 anos à saída de Cristiano Ronaldo pode explicar algo mas fica curto e os problemas neste início avolumam-se com o passar dos encontros, entre alguns erros de Szczesny, faltas de concentração defensivas, equilíbrio nas transições e um ataque à procura ainda de referências. Olhando para trás, para a primeira jornada, nada faria antever este cenário depois de ter estado a ganhar à Udinese fora antes de se deixar empatar (2-2). Depois perdeu com Empoli (1-0) e Nápoles (2-1) e empatou com o AC Milan (1-1).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Vamos fazer algumas alterações em relação ao último jogo. Estamos a jogar de três em três dias, alguns já levam seis ou sete partidas com as seleções. O Spezia é uma equipa que joga sem grandes preocupações, que cria muitas oportunidades mas as nossas qualidades técnicas terão de aparecer. Temos de ganhar este jogo e a partir daí as coisas vão ser diferentes. Objetivos? Primeiro temos de ganhar ao Spezia, depois logo vemos a longo prazo. Antes temos de corrigir os nossos erros”, comentara Allegri antes do jogo.

A saída de Ronaldo teve um peso na equipa que foi sendo relativizado por todos os responsáveis da Juve, incluindo o técnico que, antes da derrota com o Nápoles, tinha reforçado para acabar com o tema que a equipa sempre tinha ganho “como uma equipa”. “Para sermos competitivos e tentar ganhar, precisamos de ter uma grande ambição, muito auto-respeito e uma enorme paixão pelo que fazemos”, destacou na altura. No entanto, essa reação demorava a aparecer, havendo mesmo um fantasma de nova revolução a pairar em Turim. Por isso também, o encontro com o Spezia surgia quase como uma final ainda em setembro. E, apesar de todas as dificuldades, acabou mesmo por ser ganha com uma reviravolta na segunda parte.

Com cinco alterações em todos os setores, promovendo as entradas na equipa inicial de De Ligt, De Sciglio, McKennie, Chiesa e Moise Kean, a Juventus não teve aquele início dominador que se poderia pensar mas conseguiu assumir o controlo do jogo, conseguiu aproximações perigosas e chegou mesmo ao golo antes da meia hora por Moise Kean, num lançamento longo de Bonucci para a diagonal de Rabiot antes do remate cruzado do substituto de Ronaldo para o 1-0 (28′). Estava conseguido o mais difícil antes de nova falha no mais fácil: já depois de Szczesny ter feito uma grande defesa a remate de Verde, Gyasi trabalhou bem no lado esquerdo para dentro e fez mesmo o empate com um fantástico golo ao ângulo (33′). “Calma, calma, vamos jogar, calma…”, dizia Allegri no banco mas calma era tudo o que a Juventus tinha, com essa particularidade de ter visto ainda o avançado italo-ganês a festejar o golo… à Cristiano Ronaldo.

[Clique nas imagens para ver os golos do Spezia-Juventus em vídeo]

A Vecchia Signora chegava ao intervalo com mais cantos (7-3), mais posse (58%) e muito mais remates (11-2) mas Allegri queria mais, lançando Alex Sandro e Locatelli em campo. A Juve queria marcar e serenar, a Juve acabou mesmo sofrer: no seguimento de um passe longo em profundidade, Janis Antiste trabalhou bem, ajeitou a bola para o pé direito e rematou encostado ao poste para o 2-1 (49′). A equipa transalpina com mais títulos voltava a fizer encostada às cordas e à beira do KO mas a reação da equipa, às vezes mais por uma questão de orgulho ferido, conseguiu mesmo fazer a reviravolta, com Chiesa a marcar na área após insistência para o empate (66′) antes de De Ligt aproveitar uma bola na área depois de um canto para o 3-2 (72′). Nas bancadas celebrava-se, no banco e na tribuna suspirava-se: estava feita a primeira vitória, apesar de uma oportunidade flagrante do Spezia a seis minutos do final bem travada por Szczesny.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos