O cabeça de lista do CDS-PP à Câmara de Viseu, Nuno Correia da Silva, prometeu esta quinta-feira lutar para que seja criada uma Faculdade de Medicina na cidade, que ajudará a resolver o problema de falta de médicos sentida no centro hospitalar.

Nuno Correia da Silva esteve esta quinta-feira de manhã reunido com o conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu e tomou “boa nota de que está para breve a construção do centro de ambulatório e radioterapia, que é claramente uma resposta necessária em Viseu”.

“Mas também nos foi dado nota de que o centro em si mesmo não resolve se não tiver médicos, pessoal especializado”, disse o candidato à agência Lusa.

Na sua opinião, “é importante que o município tenha uma voz muito ativa, presente, no sentido de que Viseu seja atrativo para os médicos” e, para isso, considera fundamental a criação da Faculdade de Medicina.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Não faz sentido que, sendo já uma decisão tomada pelo Governo criar mais três Faculdades de Medicina, uma delas não seja em Viseu. A nossa voz não se vai calar enquanto essa faculdade não vier para Viseu, é-nos devido isso”, frisou.

Nuno Correia da Silva justificou a importância da faculdade com o “estímulo que dá para a vida de um médico continuar a tirar especializações, a fazer investigação”.

“Naturalmente é um fator de atração para os médicos que tão necessários são em Viseu”, acrescentou.

Durante a reunião, o candidato do CDS-PP aludiu à necessidade de uma resposta rápida nos tratamentos de oncologia.

“Não há doentes do serviço privado, nem doentes do serviço público. Há doentes. E quando o público não tem uma resposta em tempo útil, deve recorrer ao setor privado para que essa resposta seja dada e para que doente seja tratado no tempo útil”, afirmou.

No seu entender, isso poderia conseguir-se com “contratos-programa e parcerias com os privados que tivessem essa disponibilidade”.

A Câmara de Viseu é presidida por Conceição Azevedo (PSD).

São também candidatos às eleições de domingo Fernando Ruas (PSD), João Azevedo (PS), Francisco Almeida (CDU), Manuela Antunes (BE), Pedro Calheiros (Chega), Fernando Figueiredo (Iniciativa Liberal) e Diogo Chiquelho (PAN).