O candidato do PSD à presidência da Câmara da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, disse esta quinta-feira que espera obter uma maioria absoluta nas eleições de domingo e manter os atuais cinco eleitos do partido no futuro executivo municipal.

Carlos Chaves Monteiro, que lidera a autarquia desde abril de 2019, quando substituiu Álvaro Amaro quando este foi para o Parlamento Europeu, espera que a sua candidatura obtenha “uma maioria sólida” e “uma maioria forte” que “dê condições de estabilidade à governação” do município.

“Isso é fundamental. E o voto útil está exatamente aqui. É que, nós, liderámos estes últimos anos em situações difíceis, como foi a do Covid, a assunção da responsabilidade no meio do mandato e não queremos coligações negativas a gerir o futuro do concelho nos próximos quatros anos”, afirmou.

Referiu que os opositores da sua candidatura “sabem que não vão ganhar eleições” e “estão, no fundo, já com um sentimento de perda e o que eles querem é empatar tudo e empatar também o futuro”.

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O projeto que lidera “tem, de facto, as condições para governar a Guarda nos próximos quatro anos, mas em condições de estabilidade” e de concretização dos projetos prometidos ao eleitorado, vincou.

“E o que se joga nestas eleições é ter uma maioria que concretiza estes projetos ou dar a possibilidade a essas minorias juntas, que querem bloquear o andamento da Guarda no futuro e que nós temos que impedir”, disse.

Segundo Carlos Chaves Monteiro, o que está em causa no ato eleitoral é “apostar num projeto do PSD”, que “garante o sucesso e o desenvolvimento futuro” do território.

O cabeça de lista assegurou que encabeça “um projeto agregador” e “unificador” que “não quer criar divisionismo”.

Por isso, assumiu que “manter a situação atual dos cinco vereadores é um desiderato fundamental que obterá o consenso e a convergência da maioria dos guardenses para garantir que o futuro está na mão de Carlos Chaves Monteiro, do PSD, e da equipa que o acompanha”.

O candidato apelou ao voto “numa maioria absoluta e nos cinco vereadores” do PSD.

“É isso que o presidente da Câmara atual e candidato deseja e quer para proteger os cidadãos da Guarda e garantir a governabilidade futura do nosso concelho”, rematou.

Segundo o social-democrata, a população tem aderido às ideias e aos projetos apresentados e lembrou que o PSD conseguiu consolidar as contas do município e tem apostado numa política de “mais investimento e mais emprego”.

A autarquia da Guarda é presidida pelo PSD desde 2013, quando o partido ganhou as eleições com Álvaro Amaro, que repetiu a vitória em 2017.

Nas eleições autárquicas de 2017, o PSD obteve 61,20% dos votos e cinco mandatos autárquicos, e o PS obteve 23,35% e elegeu dois vereadores.

Na Guarda, para além de Carlos Chaves Monteiro (PSD) são candidatos Luís Couto (PS), Sérgio Costa (independente), Francisco Dias (Chega), Honorato Robalo (CDU), Jorge Mendes (BE) e Pedro Narciso (CDS-PP).