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Tammy foi em contrapé mas evitou mais perigos na autoestrada: Roma de Mourinho volta às vitórias frente à Udinese

Este artigo tem mais de 2 anos

Roma teve uma grande resposta à derrota em Verona com um golo e duas bolas no poste em 45 minutos, quebrou depois mas conseguiu ganhar à Udinese, subindo ao quarto lugar da Serie A (1-0).

Tammy Abraham marcou o primeiro e único golo da Roma materializando o domínio da Roma na primeira parte
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Tammy Abraham marcou o primeiro e único golo da Roma materializando o domínio da Roma na primeira parte

Tammy Abraham marcou o primeiro e único golo da Roma materializando o domínio da Roma na primeira parte

Seis jogos, seis vitórias, 19 golos marcados, apenas quatro consentidos. A Roma teve um grande arranque de temporada, José Mourinho somou o segundo melhor registo pessoal em duas décadas como treinador. No entanto, e como a experiência é sempre um posto, o português ia deixando alertas. “Não, não ganhámos nada”. “Não, três ou quatro vitórias não são 30 ou 40”. Até a goleada frente ao CSKA Sófia por 5-1 no Olímpico de Roma, na estreia na fase de grupos da Conference League, acabou com o técnico a admitir que não tinha gostado muito do jogo apesar do resultado e que a equipa falhou em alguns momentos.

Quando parou o granizo, chegou a tempestade: Roma de Mourinho sofre três golos em 20 minutos e perde pela primeira vez na Serie A

Parecia estar a adivinhar e três dias depois, no meio de um autêntico dilúvio, sofreu a primeira derrota em Verona contra uma equipa que estreava um novo treinador (Igor Tudor) e logo para a Serie A. “Analisámos várias situações antes do jogo e a verdade é que eles não nos surpreenderam mas acredito que, em vários momentos, interpretámos mal algumas situações de jogo. Tivemos algumas dificuldades em jogar e tínhamos de limitar o jogo direto do adversário. Golos? Foram os três longe do meu banco, ainda não sei bem os detalhes mas vou ver em vídeo o que se passou”, comentou no final da partida. Sobre esse jogo em específico, pouco ou nada falou. Sobre os jogos anteriores e os próximos, falou mais do que o normal.

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“É muito fácil passar da euforia à depressão e não quero entrar nesta dinâmica. Estive eufórico, na partida frente ao Sassuolo, que foi especial para mim, mas no resto sinto-me tranquilo, sabendo que a Roma no ano passado ficou a 29 pontos do Inter. Em Verona, talvez tenha sido demasiado honesto, admitindo que a equipa esteve mal a nível ofensivo como defensivo. Estamos tristes mas sentimo-nos equilibrados. Vim para trazer esse nível de maturidade e equilíbrio, fruto da minha experiência, para não nos deixarmos levar pela euforia por duas ou três vitórias nem entrarmos em depressão com duas ou três derrotas. Não somos candidatos a nada, só a vencer o próximo encontro. A Liga é uma autoestrada, onde há curvas, mas há que guiar com concentração. Devemos transformar a tristeza em motivação”, analisou.

Os romanos fizeram um investimento de quase 100 milhões de euros em reforços mas mais para colmatar saídas do que propriamente dar profundidade ao plantel. Exemplos: Dzeko saiu, chegou Tammy Abraham; Juan Jesús saiu, chegou Ibañez (a título definitivo); Pedro saiu, chegou Shomurodov. As únicas opções assumidas concentraram-se na defesa, com a troca de guarda-redes (Pau López foi cedido ao Marselha, Rui Patrício foi contratado ao Wolverhampton) e o reforço da lateral esquerda com Matías Viña. Também por isso, Mourinho soube desde início que não conseguiria um projeto de sucesso a curto prazo, pelo fosso para os rivais e pela necessidade de tempo para construir uma base. E foi nisso que se focou.

Ainda assim, e assumindo esse papel de outsider, o encontro com a Udinese, que começou a Serie A a tirar pontos à Juventus, assumia especial importância para medir também a capacidade de reação da equipa à adversidade com esse peso de ser a primeira ronda a meio da semana que já está preenchida muitas vezes pela fase de grupos da Conference League. E a resposta, mesmo que dada sobretudo nos 45 minutos, deixou José Mourinho satisfeito, com a Roma a voltar aos triunfos e sem sofrer golos (1-0).

Com apenas uma alteração em relação à equipa que perdeu em Verona, com a entrada de Mkhitaryan para a esquerda em vez de Shomurodov, a Roma não demorou a montar o cerco à baliza contrária com cinco cantos em 15 minutos, duas bolas no poste pelo avançado georgiano e por Zaniolo e o controlo da partida perante uma equipa da Udinese que não conseguia ligar com Deulofeu e Pussetto. Os visitantes quiseram depois adormecer a partida mas a crença de Calafiori acabou por valer um golo à equipa de Mourinho (e que golo): o lateral foi batendo adversários pela esquerda mesmo quando parecia que ia perder a bola, cruzou atrasado, Tammy Abraham teve de tocar de calcanhar por ir em contrapé e fez o 1-0 (36′).

[Clique na imagem para ver o único golo do Roma-Udinese em vídeo]

A Roma chegava a ganhar por um ao intervalo quando podia ter chegado aos dois, aos três e aos quatro mas a segunda parte acabou por trazer uma realidade diferente, sendo possível perceber o desgaste físico em alguns jogadores com o passar dos minutos. Rui Patrício, que quase não teve trabalho nos 45 minutos iniciais, ainda foi obrigado a fazer algumas defesas para canto mas os romanos viriam mesmo a segurar os três pontos, voltando a fazer uma partida sem sofrer golos que coloca a equipa a um ponto de Inter e AC Milan e a três do Nápoles. Única má notícia? A expulsão de Pellegrini por acumulação de amarelos…

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