O partido nacionalista Ergue-te faz um balanço positivo da campanha para as autárquicas de domingo, considerando que conseguiu içar “a bandeira” da identidade nacional nas três cidades onde concorre, Lisboa, Porto e Arouca.

Em declarações à Lusa, via telefone, o candidato do partido à presidência da Câmara de Lisboa avaliou que “a campanha correu bem, dentro das expectativas” e “dentro das limitações”, sublinhando que os militantes do partido trabalham e “ninguém vive da política”.

Manifestando “orgulho” nos militantes e candidatos, João Patrocínio reclama que o Ergue-te é “o único partido antissistema”.

Ao longo da campanha foi sendo necessário lembrar aos cidadãos a quem se dirigiam que o Ergue-te “é o antigo PNR”, partido nacionalista de extrema-direita fundado em abril de 2000 e que, em 2020, mudou de nome. “A mudança foi há relativamente pouco tempo. Não mudámos nada em termos da linha programática”, vinca Patrocínio.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Como partido nacionalista que existe há 20 anos, é sempre um bom resultado ainda conseguirmos que os portugueses nos ouçam (…), depois votam em nós ou não (…). Para nós, é sempre uma vitória concorrer em qualquer eleição”, sublinha.

As candidaturas em Lisboa, Porto e Arouca tiveram em comum “a bandeira” da proteção da identidade nacional, a que se associou, nas duas principais cidades do país, “o combate ao multiculturalismo”.

Em todas, “é necessária mais ação social para apoiar mais as pessoas”, destaca o candidato à autarquia da capital.

Além de João Patrocínio, concorrem à presidência da Câmara de Lisboa o atual presidente, Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (PCP), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Tiago Matos Gomes (Volt), Bruno Fialho (PDR), Sofia Afonso Ferreira (Nós, Cidadãos!) e Ossanda Líber (movimento Somos Todos Lisboa).