O cabeça de lista do PAN à Câmara de Braga considerou que a campanha eleitoral mostrou “a necessidade de uma força ambientalista” no concelho e a falta de “uma visão jovem e progressista”.
Em declarações à Lusa, Rafael Pinto afirmou que a campanha foi “muito gratificante” e apontou como principal objetivo a eleição “do primeiro deputado municipal”, salientando que o PAN “já está a fazer trabalho de Assembleia Municipal” mesmo sem ter nenhum eleito naquele órgão.
Foi uma campanha muito gratificante, sentimos um apoio muito maior na rua do que aquilo que estávamos à espera, o que significa que as pessoas estão a perceber a necessidade do PAN em Braga (…) Faz muita falta uma visão mais jovem, progressista e foi muito gratificante dar voz às causas durante esta campanha e temos a certeza que vamos conseguir eleger o nosso primeiro deputado municipal”, afirmou o candidato.
Rafael Pinto salientou que esta campanha “já anda na rua há dois anos” pelo que o terreno já era conhecido: “Já sabíamos aquilo que se passava, os casos mais graves ao nível ambiental, animal, social”, disse. Para o PAN, Braga está em défice na “causa ambiental no geral”.
“Nunca houve uma força ambientalista na cidade, nunca houve ninguém com o ambiente na agenda como primeira prioridade e é isso que o PAN está aqui a fazer. A poluição dos nossos rios, o aumento da poluição do ar, a diminuição da percentagem de resíduos reciclados, o mau tratamento das árvores e do arvoredo urbano, tudo isto tem sido ignorado”, referiu.
“E continua a ser ignorado quando vimos que nem no programa do PS nem no da coligação constam referências à agricultura e à floresta”, exemplificou.
Apontando como objetivo eleger um deputado municipal, o candidato realçou que já está a ser feito trabalho como se já estivesse eleito: “Já tínhamos feito mais de 140 questões ao executivo, já estávamos a fazer trabalho de Assembleia Municipal, apesar de não termos nenhum eleito, mas no domingo vamos resolver isso”, apontou.
Nas eleições de domingo, os cabeças de lista à Câmara de Braga são Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM/Aliança), Hugo Pires (PS), Bárbara Barros (CDU), Alexandra Vieira (Bloco de Esquerda), Teresa Mota (Livre), Olga Baptista (Iniciativa Liberal), Rafael Pinto (PAN) e Eugénia Santos (Chega).
