A Escola Básica Mário Beirão, em Beja, que fechou na quinta-feira após inundações provocadas pela chuva, reabre na segunda-feira para alunos dos pré-escolar e 1.º ciclo, mas os dos 2.º e 3.º ciclos terão aulas à distância.

Num comunicado, a direção do Agrupamento de Escolas n.º 2 de Beja, do qual a escola faz parte, anunciou que os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo regressam às aulas na segunda-feira.

Já os alunos dos 2.º e 3.º ciclos vão passar a ter aulas na modalidade de ensino à distância, a partir de segunda-feira, referiu a direção, frisando que estão “a desenvolver-se todos os esforços para que o seu regresso [à escola] seja feito o mais rapidamente possível”.

A direção comunicou também que as refeições dos alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo serão asseguradas, mesmo que não consigam fazer as respetivas marcações em casa.

A chuva que caiu na madrugada da passada quinta-feira na cidade de Beja provocou inundações em várias salas de aula da Escola Mário Beirão, que está sem coberturas em algumas zonas por estar a ser removido amianto do edifício, disse à Lusa, na manhã daquele dia, o vereador da Câmara de Beja Arlindo Morais.

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Devido às inundações e à necessidade de se realizarem trabalhos de retirada de água, limpeza e reparação de estragos, a autarquia e a direção do agrupamento decidiram suspender todas as atividades letivas, desde o pré-escolar ao 3.º ciclo, e fechar a escola, naquele dia e na sexta-feira, por não estarem reunidas as condições para o funcionamento do estabelecimento de ensino.

Segundo o autarca, após terem sido removidas as coberturas de fibrocimento (amianto), iniciou-se a instalação da nova cobertura em painel ‘sandwich’ e, por isso, há várias zonas do telhado da escola que “estão sem cobertura”.

A empresa que está a efetuar a empreitada de remoção das coberturas de fibrocimento e colocação de novas “não acautelou devidamente o plano de obra” e “foi surpreendida” pela “chuvada”, lamentou.

Por isso, a água da chuva entrou nas zonas do edifício da escola que estão sem coberturas e alastrou por várias salas de aula, sobretudo no piso superior, o que provocou inundações, precisou, estimando que os estragos sejam “só ao nível do teto falso”.

Segundo a Câmara de Beja, no âmbito da empreitada, já foram removidos 3.230 metros quadrados de coberturas de fibrocimento e 220 metros quadrados de claraboias do edifício da Escola Mário Beirão e, atualmente, decorre a instalação da nova cobertura em painel ‘sandwich’, uma operação que está numa fase inicial.