Em 2018, o príncipe Harry encontrou-se com Oprah Winfrey e um produtor num quarto de hotel em Londres. O encontro secreto foi revelado pelo The Wall Street Journal num artigo que explora os bastidores dos Sussex na sua ascensão em Hollywood.

Looks monocromáticos, Nações Unidas e cocktails. Harry e Meghan em Nova Iorque

Sensivelmente um ano antes de ser anunciado que o príncipe e a apresentadora de televisão iam desenvolver uma série apostada na saúde mental, o duo encontrou-se naquele quarto de hotel para uma conversa franca, em que Harry expôs as suas dificuldades a Oprah. Mais tarde, o produtor Jon Kamen diria a parceiros de produção que o formato da série tinha sido testemunhado naquele momento de confissão.

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Cerca de três anos depois, Kamen, presidente-executivo da RadicalMedia, estaria a dar por terminado o documentário “The Me You Can’t See”, composto por seis episódios, que estreou na Apple em maio deste ano. Dois meses antes, outra conversa emitida no pequeno ecrã entre Oprah e o príncipe faria correr muita tinta: a polémica entrevista no início de março.

Não é, no entanto, claro se a reunião entre Harry e Oprah foi antes ou depois do casamento real dos duques, em maio de 2018 — cerimónia para a qual a apresentadora foi convidada.

Ligação de Meghan à Netflix começou antes do Megxit

O encontro parece sinalizar a forma como os Sussex criaram uma rede de contactos em Hollywood antes de abandonarem as funções enquanto membros sénior da família real britânica, em 2020. Também em julho deste ano era notícia que a ligação de Meghan seria anterior ao Megxit. A isso acresce o episódio, do início de 2020, em que Harry é filmado a conversar com o presidente da Disney a vender os talentos de Meghan para trabalhos de voz.

Posteriormente ao encontro, Harry participou em conversas via Zoom com a apresentadora a propósito do documentário dedicado à saúde mental: primeiro fê-lo a partir do Reino Unido, depois no Canadá e só mais tarde na Califórnia.

Desde que o casal deixou o Reino Unido, em 2020, Harry e Meghan têm sido bem-sucedidos em alcançar contratos lucrativos com empresas de renome, como a Apple ou o Spotify. O jornal já citado escreve que o acordo com a plataforma de streaming Netflix poderá rondar os 100 milhões de dólares.