O candidato do movimento Pela Guarda, Sérgio Costa, que assumiu a vitória na Câmara Municipal da Guarda, disse que a população do concelho votou na transparência e prometeu “falar a verdade” no exercício das funções de líder do executivo.
“A Guarda falou mais alto. Aquela campanha que nós fizemos foi a campanha pela verdade, foi a campanha pela transparência e foi nisso que a Guarda votou e é nisso que a Guarda acredita”, disse Sérgio Costa aos jornalistas após ter sido eleito presidente da maior Câmara do distrito da Guarda.
O cabeça de lista do movimento “Pela Guarda” referiu que quando tomar posse irá “falar a verdade” e “fazer a transparência da governação pública”, que é o que a Guarda “ambiciona”.
Disse também que ocorreu “uma grande vitória para a Guarda” e que a dedica “a todas as candidatas e candidatos e a todas as pessoas que subscreveram o movimento Pela Guarda” e também “à população da Guarda”.
Quanto à governação da autarquia, admitiu que vai ser “tranquila” e quer “trabalhar com todos e para todos”.
O ex-vice-presidente do município da Guarda e ex-líder da concelhia do PSD Sérgio Costa, que ultimamente exercia o cargo de vereador sem pelouros, demitiu-se em maio da estrutura partidária e assumiu uma candidatura independente à autarquia.
Sérgio Costa demitiu-se dois meses após o PSD ter aprovado o nome do autarca Carlos Chaves Monteiro para cabeça de lista, quando a estrutura concelhia que liderava tinha indicado o seu.
Antes disso, após a saída de Álvaro Amaro da presidência da autarquia, para assumir o cargo de eurodeputado, o então social-democrata entrou em ‘rota de colisão’ com Carlos Chaves Monteiro, que assumiu a liderança do executivo, e, em março de 2020, deixou a vice-presidência e passou a vereador sem pelouros.
Carlos Chaves Monteiro candidatou-se pelo PSD e saiu derrotado do confronto com Sérgio Costa.
Aos jornalistas, pouco tempo antes de serem conhecidos os resultados definitivos, o candidato social-democrata disse que a votação ficou “muito abaixo do que era expectável”.
“Aceitamos essa diminuição de votação. O que falhou vamos analisar, mas, provavelmente, não passámos bem a mensagem daquilo que foi feito e daquilo que quisemos projetar para o futuro da Guarda”, assumiu Carlos Chaves Monteiro.
O candidato do PS, Luís Couto, também disse aos jornalistas que a votação “ficou aquém das expectativas”.
Reconheceu que a mensagem “não passou” e que são vários os fatores que podem explicar o resultado, sem os indicar.
Luís Couto disse, ainda, que, como futuro vereador, a sua postura será sempre “na defesa dos interesses da Guarda”.