O futuro presidente da Câmara da Marinha Grande, eleito pelo Movimento Pelo Concelho (+MpM), que ganhou no domingo a autarquia ao PS, garantiu que a primeira medida é “olhar para dentro e arrumar a casa”.
“Aquilo que tenho como primeiro medida é olhar para dentro e arrumar a casa”, afirmou à agência Lusa Aurélio Ferreira, que liderou a candidatura do +MpM, que integra os movimentos MpM e +Concelho.
Segundo informação desta candidatura, o +MpM conquistou três dos sete mandatos na Câmara, sendo que os restantes foram divididos por PS e CDU.
Às 02h40, devido a problemas na votação da freguesia na Moita, a distribuição de mandatos não estava ainda disponibilizada no site do Ministério da Administração Interna.
Contudo, os resultados desta freguesia não deverão ter influência na distribuição de mandatos para a Câmara.
Aurélio Ferreira acrescentou que a vitória foi “dos cidadãos que queriam mudar e acreditaram no projeto” do +MpM.
“Foi a forma clara de dizerem que a equipa do +MpM era mais capaz para gerir o concelho”, declarou, assinalando ainda que “as pessoas estavam incomodadas com a gestão dos últimos quatro anos”.
Questionado sobre eventuais dificuldades em liderar o município sem maioria absoluta, o atual vereador sustentou que “todas as pessoas que foram eleitas querem governar”.
“Creio que não vamos ter uma maioria negativa. A votação foi clara e ficámos muito próximos da maioria absoluta”, adiantou, referindo, sobre eventuais coligações, que “tudo está em aberto”.
A Lusa tentou contactar a presidente cessante da Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, que era recandidata ao cargo, sem sucesso.
Pedro Luzio (BE), Pedro Amorim (CDS-PP), Ezequiel Murteira (Chega), Alexandra Dengucho (CDU) e Carlos Caetano (PSD) foram os outros cabeças de lista ao município do distrito de Leiria.