Pelo menos 16 pessoas foram levadas para o hospital depois de uma explosão num edifício residencial no centro de Gotemburgo, na Suécia, segundo a Reuters. Houve, pelo menos, quatro feridos graves, mas estão livres de perigo.

As pessoas usaram os meios que tinham à disposição, incluindo os autocarros públicos, para chegarem ao hospital depois da explosão que provocou um incêndio e fumo escuro em alguns apartamentos e nas escadas do prédio. Três mulheres, entre os 60 e os 80 anos, e um homem na casa dos 50 apresentavam ferimentos graves e foram assistidos no Hospital Universitário de Sahlgrenska, noticiou a agência Reuters. Três deles ainda se encontram nos cuidados intensivos devido à inalação de fumo.

As causas da explosão ainda não são conhecidas, mas as autoridades suspeitam que algo foi colocado no local para originar a explosão, uma vez que não terá havido uma fuga de gás. A polícia sueca já abriu uma investigação, mas ainda não foram identificados suspeitos.

Acreditamos que algo tenha explodido sem ter sido causado de forma natural”, disse Thomas Fuxborg, porta-voz da polícia em conferência de imprensa.

Também o ministro do Interior Mikael Damberg, afirmou numa conferência de imprensa, que a hipótese de crime “não pode ser excluída”, cita a BBC. À margem da mesma conferência, o primeiro ministro sueco Stefan Lofven disse que não queria “especular” sobre a explosão, mas acrescentou: “Todos devem saber que a sociedade é sempre mais forte do que o crime”.

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A Suécia tem sido palco de explosões com alguma frequência — quase todas as semanas, segundo a Reuters — ligadas ao aumento do crime organizado e violência armada nos últimos anos. No entanto, não foi confirmado que tenha sido o caso esta terça-feira.

Os serviços de emergência conseguiram retirar as pessoas do edifício, outras saíram pelas janelas com recurso a lençóis atados. O incêndio já se encontra controlado. Só depois de os serviços de emergência terminarem o trabalho será possível dar início à investigação da origem da explosão no local.

A explosão deu-se por volta das 5h00 da madrugada de terça-feira (hora local).

Artigo atualizado às 20h00