Thomas Pesquet, astronauta na Estação Espacial Internacional, conseguiu captar imagens espetaculares de uma aurora que envolveu o planeta durante a noite de 20 de agosto enquanto a lua cheia iluminava o planeta, partilhou o próprio nas redes sociais.
Pesquet foi eniado para o espaço a 23 de abril pela SpaceX e integra a missão Alpha, com duração de 6 meses. Assistir a este espetáculo de luz decidiu registar o momento, que afirma ser especial pela intensidade.
Another #aurora but this one is special as it is so bright. It is the full Moon ???? lighting up the shadow side of Earth ???? almost like daylight. ???? #MissionAlpha https://t.co/vhJVPNqE1D pic.twitter.com/bcx6NNZsrj
— Thomas Pesquet (@Thom_astro) September 24, 2021
A deusa romana do amanhecer foi a inspiração na hora de batizar este fenómeno de luzes cuja intensidade e forma estão em constante alteração, e que pode acontecer em ambos os polos.
Mas como é que este fenómeno acontece? Tal como explica a NASA, o sol produz continuamente o que é chamado o vento solar, que é uma emissão de partículas com carga elétrica da coroa solar. Quando estas partículas chegam ao campo magnético da Terra causam um processo que acelera as partículas em direção aos polos norte e sul a que se dá o nome de reconexão magnética.
A partículas colidem com os átomos e moléculas, o que lhes fornece energia extra que acaba por ser libertada numa ‘explosão’ de luz, o que cria a aurora.
O nome dado às auroras muda consoante a sua localização: se a aurora estiver no polo Norte chama-se aurora boreal e caso esteja no polo Sul austral. Algo que não é possível determinar neste caso.