Arrebita Idanha Bio

Vários locais de Idanha-a-Velha e Penha Garcia. Dia 2  de outubro  12h às 21h. Entrada gratuita/ Pratos a 6 euros.

Para comer e passear: a Amuse Bouche e a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova volta a unir forças para mais uma edição do Arrebita Idanaha Bio, que acontece este sábado e domingo nas aldeias históricas de Penha Garcia e de Idanha-a-Velha. Uma vez mais, o festival que leva chefs a várias zonas do país e os envolve com a comunidade, vai focar-se na sustentabilidade e na biodiversidade numa edição que reúne mais de 30 nomes da cozinha. O cenário é o de sempre — um recinto natural e ao ar livre — e o funcionamento também seguirá as mesmas regras dos outros Arrebitas: cada chef terá uma banca onde vai preparar uma refeição vendida a um preço fixo de 6 euros. ​No sábado, o festival ocupa as ruas e ruínas de Idanha-a-Velha, havendo também um inédito Mercado de Produtores e, no dia seguinte, é a vez de Penha Garcia. Do cartaz saltam à vista nomes como Pedro Braga (Mito), Marcella Ghirelli (Comida Independente), Francesco Ogliari e Marisa Tiago (Tua Madre), Natalie Castro e Joana Costa (Isco), Maria de Sousa (Casa da Velha Fonte na Casa da Amoreira), Luís Gaspar (Sala de Corte), Hugo Brito (Boi-Cavalo), diogo Amorim (Gleba) e Joaquim Saragga Leal (Taberna Sal Grosso). Além destes haverá, como é habitual, alguns chefs estrelados como é o caso de Ricardo Costa (The Yeatman, 2* Michelin), Vincent Farges (Epur, 1* Michelin), Pedro Lemos (Pedro Lemos, 1* Michelin), Pedro Almeida (Midori, 1* Michelin), Angélica Salvador (InDiferente) e Tiago Bonito (Largo do Paço, 1* Michelin).

Cada chef terá uma banca e os pratos saem a 6 euros cada ©Goncalo Villaverde

Festival Pianomania

Avenida de Berna, 45A, Lisboa. 3 a 8 de outubro.

Para escutar com atenção: a Gulbenkian recebe entre 3 e 8 de outubro o Festival Pianomania, que traz ao Grande Auditório alguns dos mais consagrados pianistas contemporâneos e lhes oferece o palco ao longo de várias noites. O arranque faz-se com o lendário pianista Ivo Pogorelich, no domingo, que traz ao Auditório uma abordagem muito pessoal da música de Chopin. No dia 4, será a vez da  jovem prodígio russa Alexandra Dovgan com apenas 14 anos e que se estreia na Gulbenkian com um programa dedicado a Schumann e Chopin.  Rudolf Buchbinder, no dia 5 de outubro, coloca em diálogo as monumentais “Variações Diabelli” de Beethoven com obras de Liszt, Schubert e Czerny, já David Fray (6 de outubro) debruça-se sobre as emblemáticas “Variações Goldberg”, de Bach. Nos dias 7 e 8 de outubro, será o  jovem pianista francês Lucas Debargue que se estreia ao lado da Orquestra Gulbenkian para interpretar um dos mais célebres concertos para piano na história da música de Tchaikovsky.

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O ciclo decorre todos os dias até dia 8 de outubro ©DR

1.º Beer Ato

Rua do Grilo, 121, Lisboa. 2 e 3 de outubro. Entrada gratuita (4 euros o copo da cerveja)

Para ter as cervejeiras portuguesas na ponta da língua: a The Browers Company e a Casa do Capitão unem forças para pôr de pé o 1.º Beer Ato, um evento que une cerveja artesanal, música e street food já este sábado e domingo, no Hub Criativo do Beato (HCB). A Barona, Bolina, Browers, Dois Corvos, Letra, Libata, Lince, Maldita, Musa, Oitava Colina, Ophiussa e Vadia são as 12 microcervejeiras nacionais que vão estar presentes neste festival, que traz várias opções de comes para acompanhar os vários copos de cerveja ingeridos entre as 12h e as 00h, embalados por várias propostas musicais. O palco para os concertos e DJ sets estará montado na Fábrica do Pão, um espaço do HCB com curadoria da Casa do Capitão, o local onde estará instalada a zona da restauração e os bares de cerveja. Quanto ao plano de festas, cá vai: no sábado há atuações de Amaura (16h) e Celso (18h), sendo que no domingo há Sallim (16h) e Filipe Karlsson (18h). Ambos os dias terminam com um DJ set a partir das 21h. A entrada é gratuita, sendo que basta comprar um copo de vidro 25 cl, com um preço simbólico de 4 euros, para poder provar as propostas cervejeiras disponíveis, durante um ou os dois dias do evento.

Além da cereja e da comida, o festival terá concertos e DJ sets ©Ana Viotti

O Lobo Convida

Rua Pascoal de Melo, 71A, Lisboa. Dia 1 de outubro 20h. Reserva: 911 081 498. 55 euros por pessoa.

Para alinhar em histórias da Carochinha: o restaurante Lobo Mau, na Estefânia, recebe a primeira temporada de jantares pop up O Lobo Convida, dinamizados pelo chef executivo Hugo Guerra. Os jantares trazem para a mesa propostas de três chefs distintos a cada jantar, que conta também com harmonização de vinhos personalizada. O menu de degustação é composto por oito momentos, elaborados pelos três chefs convidados e por Hugo Guerra, e tem a duração de cerca de três horas — o jantar custa 55 euros (com vinhos incluídos). O último jantar da 1ª temporada acontece esta sexta, dia 1, e terá como protagonistas Inga Martin, chef consultora e food stylist, João Bessa Correia, chef executivo do Rossio Gastro Bar, e Guilherme Ferreira, head chef e proprietário do restaurante La Lombonera Steakhouse Estoril. O pairing de vinhos fica entregue à Casa Agrícola Assis Lobo com referências da Vinhos Lobo Wines. A reserva é aconselhada.

Esta é apenas a primeira temporada de jantares pop up do restaurante de Campo de Ourique ©DR

Criptomoedas no Ajitama

Avenida Duque de Loulé 36, Lisboa. Segunda a domingo 12h às 24h. 96 776 1997/ slurp@ajitama.pt.

Para se modernizar: no restaurante, na hora de vir a conta para a mesa, ora sai do bolso uma nota ora sai um cartão, isto tudo para deixar pago o que consumiu, claro. Mas há quem vá mais longe e não se fique pelos métodos tradicionais de pagamento — e já nem se fala das apps que o permitem. No Ajitama, o restaurante de ramen de António Carvalhão e João Ferreira, quiseram dar um passo à frente ao permitir aos clientes pagar a refeição com criptomoedas — Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Bitcoin Cash ou Ripple são algumas das modalidades aceites. Quem o fizer recebe de oferta um cocktail especial, o Satoshi Nakamoto, nome da bebida e do criador da primeira moeda digital a circular, feito com whisky japonês Nikka, café, sementes de sésamo tostadas e pepitas de yuzo. Para comer com pauzinhos peça com confiança o ramen hakata tonkotsu, com barriga de porco e cogumelos pretos kikurage, ou o ramen Shio, o original do Ajitamana supper club que deu origem ao restaurante.

Quem pagar com criptomoedas recebe um cocktail gratuito ©DR

Jardins do Palácio Nacional de Queluz à luz das velas

Largo Palácio de Queluz. Dia 2 de outubro 20h às 24h. 5 euros (pessoa)/ 15 euros (família de dois adultos e dois jovens).

Para uma noite à luz das velas: este ano, a Parques de Sintra assinala as Jornadas Europeias do Património com o evento “Queluz à Luz das Velas”, que consiste numa abertura noturna dos Jardins do Palácio de Queluz  este sábado, dia 2. Mas a iniciativa não passa apenas por abrir os jardins depois da hora normal, não. Nesta noite, os visitantes são convidados a embarcar numa experiência imersiva de descoberta dos principais pontos de interesse dos jardins históricos do Palácio Nacional de Queluz, que recorre à iluminação e à animação para evocar o ambiente das festas noturnas que caracterizaram o dia a dia deste palácio no século XVIII. A Parques de Sintra apostou assim em cerca de mil velas LED — e outras formas de iluminação — para dar luz ao percurso, podendo os visitantes contar também com momentos musicais, que eram um habitué na corte. Às 21h, na cafetaria, a soprano Nádia Fidalgo e a pianista Melissa Fontoura interpretam algumas das mais emblemáticas árias de ópera, opereta, canções napolitanas e temas de musicais. A família real era também grande apreciadora de arte equestre e, por isso, a Escola Portuguesa de Arte Equestre vai abrilhantar a celebração com duas apresentações às 20h30, no Jardim Pênsil, e às 22h10, junto à Cascata Grande.

Haverá dois espetáculos equestres e um momento musical na cafetaria do Palácio ©Parques de Sintra

Banh Mi Boy na Kitchenette

Rua Correia Teles, 70, Lisboa. 1, 2, 8 e 9 de outubro sextas 18h às 22h e sábados 12h às 15h e 18h às 21h. 7,50-10 euros.

Para poder gritar “Bom dia, Vietname!”: a Kitchenette anda concorrida e a servir o seu maior propósito — o de receber projetos gastronómicos, muitos deles com sangue novo, em vários pop ups ao longo do mês. Até 9 de outubro, é o projeto Banh Mi Boy que faz daquela morada cor de rosa a sua casa trazendo para as ruas de Campo de Ourique a sanduíche típica do Vietname todas as sextas e sábados. Ricardo Marques, o cozinheiro responsável pelo projeto, já passou pelo O Asiático, do chef Kiko, e o Antigvym, no Porto, mas foi no rebentar da pandemia que Ricardo decidiu seguir o sonho de criar o próprio negócio — viajou até ao Vietname, encheu a barriga de street food e trouxe o que aprendeu por lá. Por isso, saem daquela cozinha pão bem barrado com algo cremoso (paté ou maionese), junta-se proteína — tofu, porco, frango ou charcutaria — e os pickles de cenoura e daikon, e rega-se com molho Maggi, feito à base de extratos vegetais, para intensificar o sabor.

O pop up acontece apenas às sextas e sábados na Kitchenette ©DR

Jantar no Infame e dormir no 1908

Largo do Intendente Pina Manique, 4, Lisboa. Terça a quinta 12h às 22h30.

Para perceber a diferença que faz uma escova de dentes: depois da reabertura em setembro, o 1908 Lisboa Hotel, no Largo do Intendente, trouxe novidades a quem fizer check in no seu restaurante, o Infame. Até ao final de outubro, entre terça e quinta, decorre um sorteio de uma estadia para duas pessoas, basta que o cliente leve já a mala pronta e saiba escolher a escova dos dentes certa. Isto não só porque o hotel defende a boa higiene oral dos hóspedes, mas é porque é nas escovas que a equipa de sala do restaurante dará a escolher ao cliente que estará o bilhete dourado. Se ganhar, é só subir para o quarto a seguir. Mas antes a escova vir à mesa, vêm os pratos do novo chef André Rebelo que trouxe mais sabores portugueses à cozinha do Infame, como pica-pau de atum, os croquetes de pato, o polvo com puré de caldeirada e feijoca  ou o arroz de sapateira e camarão tigre.

No fim da refeição, a equipa de sala vem à mesa para poder sortear a dormida para dois ©DR

Novo centro de enoturismo na Quinta da Fonte Souto

Quinta da Fonte Souto, Estrada de Alegrete, Reguengo e São Julião, Portalegre.

Para praticar enoturismo fora do norte:  em 2017, a Symington Family Estates rumou até ao Alto Alentejo e apresentou o seu projeto Quinta da Fonte Souto, e agora é tempo de apresentar o seu primeiro Centro de Enoturismo fora do norte do país, pelo que a quinta em Portalegre passará assim a integrar várias experiências, como visitas guiadas, provas de vinhos, passeios, petiscos e ainda piqueniques. Sob o mote “um outro vagar”, a Quinta da Fonte Souto, inserida na área do Parque Natural da Serra de São Mamede, vai levar os visitantes a conhecer a propriedade e a sua história, a descobrir particularidades sobre a sub-região de Portalegre, sobre a preservação do território e da natureza, o cuidado com as vinhas e ainda compreender o processo de vinificação e produção a partir da data da vindima. No armazém, será explicado o processo de estágio, o tipo de barricas utilizado e a evolução do vinho. Depois da visita, é hora de provas que pode ser clássica (15 euros) ou premium (25 euros) — que inclui mais vinhos — e que podem ser acompanhadas com vários petiscos, como tábua de queijos ou enchidos. Nesta primeira fase de abertura, os visitantes podem usufruir de um percurso pré-definido pelas vinhas, mas em breve serão três os roteiros, que dão a conhecer alguns dos recantos da propriedade — esta experiência pode ser complementada com um piquenique (40 euros/duas pessoas).

As visitas são complementadas com provas de vinho, passeios e ainda piqueniques ©DR

Brunch de domingo do soMos

Avenida da Boavista, 1466, Porto. Domingos 12h30 às 15h. 27,50 euros.

Para voltar aos velhos hábitos: o soMos Restaurant & Lounge traz de volta o Brunch à Vista, um buffet generoso com direito a todos aqueles clássicos de brunch com mais de 40 opções diferentes de pratos doces, salgados, quentes e sobremesas, para comer no terraço ou na sala interior. Um dos destaques deste brunch é a estação de showcooking, onde se confecionam na hora os ovos Benedict, que podem ser solicitados ao chef, assim como os ovos mexidos ou omeletes. E além da seleção farta de pães, bolos e sobremesas, os pratos frios contemplam tábuas de queijos e charcutaria, rosbife de vitela, trouxas de alheira e uma série de saladas. Enquanto que os pratos quentes se encaminham para as sopas, pratos de carne ou peixe, pizzas ou pregos em bolo do caco. O brunch custa 27,50 euros por pessoa, estando as bebidas incluídas.

Um dos atrativos do brunch é a estação de showcooking onde pode pedir ao chef para cozinhar vários tipos de ovos ©DR

“Tartufo” de Molière

Rua de São Bento da Vitória 45, Porto. Até 10 de outubro. Quarta a sábado às 19h e domingo às 16h. 10 euros.

Para repor os níveis de teatro: o Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto, recebe até 10 de outubro o espetáculo “Tartufo”, uma coprodução do Teatro Nacional São João (TNSJ) e do Teatro da Garagem. A produção conta com dramaturgia e encenação de Carlos J. Pessoa e convida os espetadores a revisitar o clássico de Molière através da tradução da poeta Regina Guimarães. O espetáculo é uma meditação sobre a mentira e a hipocrisia, e contendo em si a própria máscara do teatro, Tartufo não tem heróis nem vilões – cada ator representa uma dupla de personagens que é assumida como cara e coroa da mesma moeda, com a exceção de Orgon, que é sempre Orgon.

Em cena até 10 de outubro, esta é uma coprodução do TNSJ e do Teatro da Garagem ©Carlos Porfirio

Exposição “Nem 3 dias o mundo vê passar”

Rua D. Manuel  II, Porto. Terça a domingo das 10h às 18h. Até 31 de outubro.

Para ver fotografia alheia: numa coprodução com a Câmara Municipal do Porto e o Círculo Dr. José Figueiredo, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) acolhe até 31 de outubro a exposição de fotografia “Nem 3 dias o mundo vê passar”, de Graça Sarsfield e Francisca Siza. A mostra quer aliar o digital ao analógico numa nova perspetiva fotográfica intergeracional, apresentada num formato díptico partilhado entre avó, Graça, e neta, Francisca — enquanto a primeira constrói as imagens analogicamente, Francisca Siza desconstrói a partir da matriz, recorrendo ao digital, editando novas imagens.

"Nem 3 dias o mundo vê passar" Museu soares dos reis

A exposição coloca em diálogo as obras de avó e neta ©DR

Lisboa Connection Fest

Estrada de Benfica 701A, Lisboa. 2 de outubro. 10 euros por concerto/25 euros os três.

Para voltar aos concertos: depois de um adiamento, o Lisboa Connection Fest ficou marcado para este sábado, 2 de outubro, no local habitual — o Palácio Baldaya em Benfica. Os artistas confirmados mantêm-se e, por isso, o palco será de Romeu Bairos (16h), Kiko & The Blues Refugees (18h30) e Frankie Chavez (21.30). Quem já tinha comprado bilhete pode continuar a usufruir do mesmo apesar da nova data.

Frankie Chavez será a atuação final do festival