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Anfield teve o melhor jogo, quatro golos mas só se fala daquela jogada de Bernardo Silva (a crónica do Liverpool-Manchester City)

Este artigo tem mais de 2 anos

Após uma primeira parte eletrizante mas sem golos, Liverpool esteve duas vezes em vantagem, Manchester City empatou (tudo em pouco mais de 20 minutos) mas ninguém esquece um lance de génio (2-2).

Bernardo Silva foi um dos melhores do Manchester City e acabou a receber mais elogios de Guardiola: "Uma palavra? Magnífico"
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Bernardo Silva foi um dos melhores do Manchester City e acabou a receber mais elogios de Guardiola: "Uma palavra? Magnífico"

Michael Regan

Bernardo Silva foi um dos melhores do Manchester City e acabou a receber mais elogios de Guardiola: "Uma palavra? Magnífico"

Michael Regan

“Liverpool-Manchester City: a história de uma rivalidade totalmente moderna em formação durante 13 anos”. Era desta forma que o Manchester Evening News apresentava o jogo grande da jornada na Premier League, com um dado significativo a favor dos citizens que não acontecia desde os anos 30, com o conjunto de Pep Guardiola a fazer uma série de três jogos sem perder frente aos reds (duas vitórias e um empate) a partir da goleada por 4-0 em 2020 quando a equipa de Jürgen Klopp já se tinha sagrado campeã e que teve como ponto alto o 4-1 fora da última época que quebrou um jejum de quase duas décadas sem triunfos em Anfield. Agora, discutia-se a liderança do Campeonato. E havia uma questão de afirmação.

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O Liverpool chegava a esta nova temporada na ressaca de um annus horribilis a todos os níveis após duas épocas em festa entre a vitória na Champions e na Premier League. Aliás, foi de tal forma complicado, em especial depois da lesão grave contraída por Virgil van Dijk que deixou o neerlandês de fora por largos meses, que o próprio lugar do técnico alemão chegou a ser colocado em causa pela série de derrotas consecutivas. Ficou, como não poderia deixar de ser, e com praticamente o mesmo plantel com que tinha alcançado o sucesso recuperou o momento para se reinventar e passar a ser um dos favoritos aos principais troféus. No Campeonato, empatara apenas com o Chelsea e o Bournemouth e podia isolar-se no topo.

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No entanto, e antes do apito inicial, os elogios foram sobretudo para o Manchester City. “É uma equipa excecional. Perderam agora com o PSG mas perderam duas ou três oportunidades claras que o adversário conseguiu marcar. Estamos em boa forma, podemos atravessar um bom momento mas eles ainda são para mim a melhor equipa da Europa no presente e teremos uma tarefa complicada”, salientou Klopp.

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Do lado do Manchester City, a reação à época do quase europeu após a derrota na final da Champions nem começou da melhor forma mas acabou por voltar a entrar nos eixos depois das derrotas com o Leicester (Supertaça) e o Tottenham (primeira jornada da Liga), tanto que, na sequência do triunfo com o Chelsea em Stamford Bridge na última ronda, a equipa poderia assumir a liderança partilhada da Premier com os blues em caso de triunfo na deslocação a Anfield, no final de uma série de encontros difíceis que teve ainda a partida em França com o PSG onde os campeões ingleses falharam sobretudo na finalização.

No entanto, e antes do apito inicial, os elogios foram sobretudo para o Liverpool (e para Klopp). “Ele e as equipas dele ajudaram-me a ser um treinador melhor. Foi o Jürgen que me colocou noutro nível, a provar a mim mesmo o que tenho de fazer para ser um treinador melhor das minhas equipas. É por isso também que estou aqui. Além de ganhar títulos, existem alguns treinadores que te desafiam a dar o passo em frente e ele é um deles. Todos os jogos entre nós foram bons porque são duas equipas com a mesma ideia de fazer golos mas de maneiras diferentes, eles são mais rápido do que nós nisso”, destacou Guardiola.

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Era neste contexto que chegava a partida em Anfield, com essa baixa de Alexander-Arnold que colocaria outro tipo de dificuldades na direita do ataque e de novo com os quatro portugueses em ação incluindo Bernardo Silva, que teve um falhanço para esquecer diante do PSG mas que nem por isso deixou de ter a confiança de Pep Guardiola a par de João Cancelo e Rúben Dias contra o avançado Diogo Jota. No final de um jogo com elevada carga emocional pela homenagem ao malogrado Sir Roger Hunt, uma das maiores figuras de sempre dos reds e do futebol inglês, sobrou um empate, quatro golos fantásticos em pouco mais de 20 minutos e uma jogada de Bernardo Silva que está a dar a volta ao mundo.

Há algumas exibições das quais nem é necessário falar. Sé temos de ver e apreciar. A performance do Bernardo fala por si. Uma palavra? Apenas magnífico. Vir a Anfield e fazer o que ele fez… É um grande jogador, um jogador excecional”, disse Guardiola no final.

A primeira parte, mesmo sem golos, foi o hino que se esperava ao futebol, daqueles que terminam após 45 minutos e pareciam que não tinham ainda passado 20. Não houve propriamente grandes oportunidades mas teve um Liverpool mais vertical na forma como fazia as aproximações à baliza de Ederson, que quase não fez defesas, e um Manchester City a trabalhar mais a bola até chegar à área contrária. Bernardo Silva, com uma jogada de sonho em que tirou vários adversários da frente antes de sentar Van Dijk e assistir Phil Foden para uma “mancha” gigante de Alisson (20′), foi um dos melhores em campo a par do inglês, que voltou a ver o guarda-redes evitar o golo em mais uma bola na área perto do intervalo (43′).

O segundo tempo começou com um Liverpool melhor em termos ofensivos, o que fez também com que o Manchester City esticasse menos o jogo após o intervalo, e com Jota a deixar o primeiro aviso com uma grande receção orientada à entrada da área antes do remate para a defesa de Ederson (48′). Estava dado o mote para um período de pouco mais de 20 minutos com quatro golos fantásticos que contariam a história do jogo: Mané inaugurou o marcador após uma jogada de Salah antes da assistência para a diagonal (59′), Phil Foden empatou com um remate colocado de pé esquerdo após um grande trabalho de Gabriel Jesus (69′), Salah recolocou o Liverpool na frente em mais uma iniciativa individual só ao nível dos melhores (76′) e De Bruyne fez o 2-2 final com mais um tiro de longe sem hipóteses para Alisson (81′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Liverpool-Manchester City em vídeo]

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