O comité que regula o transporte na capital britânica tem entre mãos este mês a aprovação de um novo limite de velocidade. Nas cidades inglesas os veículos já estão obrigados a não ultrapassar os 48 km/h (30 mph), valor que em 2020 desceu para 32 km/h (20 mph) no bairro de Westminster, com o argumento que a velocidade é a principal causa de ferimentos graves, ou morte, em 37% dos acidentes. Agora, de acordo com a Forbes, os responsáveis pela cidade desejam restringir a apenas 24 km/h (15 mph).

A redução da velocidade máxima para 24 km/h na cidade de Londres não tem apenas a segurança como argumento, mas igualmente a poluição. O tema vai ser discutido no próximo 5 de Outubro, com a finalidade de eliminar a morte e os ferimentos graves devido a acidentes rodoviários até 2040.

Os responsáveis pela “City” pretendem ainda alargar os passeios, para permitir mais espaço aos peões, bem como expandir a rede de ciclovias. Com as novas restrições de velocidade, a serem aprovadas, passará a ser mais rápido deslocar-se no centro de Londres por bicicletas do que de automóvel ou transporte público, uma vez que os veículos de duas rodas a pedais não estão abrangidos pelos limites de velocidade.

De recordar que, em 2020, depois da implementação do limite de velocidade de 32 km/h na zona de Westminster, não faltou quem desdenhasse da medida. O argumento utilizado por Edmund King, presidente da Automobile Association, a equivalente inglesa ao nosso ACP, foi que “o novo limite não faria qualquer diferença, uma vez que o tráfego é tão denso que há 100 anos que não se ultrapassa a velocidade das carroças puxadas por cavalos naquela zona da cidade”.

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