Os utilizadores do Instagram, do Facebook e do Whatsapp reportaram esta sexta-feira à tarde, pela segunda vez esta semana, problemas na rede social. No Twitter, a conta oficial da empresa Facebook pediu desculpa a quem não conseguiu “aceder aos produtos durante as últimas horas”. “Sabemos o quão muitos são dependentes de nós para comunicar uns com os outros”, indica, acrescentando que o “assunto já está resolvido”. 

Por volta das 19h30 desta sexta-feira (hora em Lisboa), o Facebook disse estar “consciente” de que algumas pessoas tenham tido “problemas para aceder às aplicações e aos produtos”. “Estamos a trabalhar para as coisas voltarem ao normal”, garantiu a marca, pedindo novamente desculpa.

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Durante a tarde, vários utilizadores no Twitter estão a reportar problemas, sendo que se tornou um trending topic (um dos assuntos mais comentados) em Portugal. De acordo com o portal Downdetector, o número de queixas por parte dos utilizadores aumentou nos últimos minutos. Nos Estados Unidos, houve mais de 24 mil reclamações sobre o funcionamento da aplicação.

Utilizadores de países como o México, França, Roménia, Noruega, Geórgia, Grécia registaram no portal Downdetector que estavam a ter problemas. Em Portugal, os problemas começaram a ser sentidos sensivelmente desde as 16H30.

Esta já não é a primeira vez esta semana que tal acontece. O Instagram, o Facebook e o Whatsapp estiverem em baixo por mais de seis horas na passada segunda-feira. Na altura, a empresa indicou que “a causa principal da interrupção foi uma alteração de configuração defeituosa”. A empresa referiu, na segunda-feira à noite, ainda não haver “provas de que os dados dos utilizadores tenham sido comprometidos como resultado” da interrupção.

Apagão no Facebook deveu-se a uma mudança de configuração “defeituosa”. Dados de utilizadores não terão sido comprometidos

Na altura, o Facebook fez chegar um relatório aos funcionários que identificava a interrupção como de “alto risco para as pessoas, risco moderado para os ativos e alto risco para a reputação do Facebook”, escreveu o New York Times depois de ter acesso ao documento.