O presidente reeleito da Câmara de Braga, Ricardo Rio (coligação PSD/CDS/PPM/Aliança), afirmou este sábado, na tomada de posse para o seu terceiro mandato, que, por opção própria, ficará naquele cargo até ao último dia.

“Por minha opção, não trocaria, não trocarei, esta missão por qualquer outra alternativa, pública ou privada, até ao último dia do presente mandato”, referiu.

Durante a campanha eleitoral, o cabeça de lista do PS, Hugo Pires disse que Ricardo Rio ficaria a prazo no mandato que agora começa, alegando que estaria a preparar o “salto” para o Parlamento Europeu.

Ricardo Rio garantiu que fica até ao fim e sublinhou o orgulho de liderar uma cidade que, vincou, hoje compete com outras cidades “à escala global”.

“Braga joga hoje, sem margem para dúvida, na Champions League das cidades à escala global e tudo fará para continuar a trazer para os seus cidadãos as políticas mais diferenciadoras a nível internacional”, disse ainda.

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Em relação ao programa para os próximos quatro anos, Ricardo Rio disse que erradicará, “de uma vez por todas, os constrangimentos do passado que tanto limitaram a ação municipal, ao longo dos últimos mandatos, na esfera financeira, administrativa, judicial e urbanística”.

A transformação da antiga fábrica Confiança em residência universitária e a requalificação do nó de Infias, para eliminar o maior constrangimento rodoviário da cidade, são outros dos destaques do programa.

Em relação ao nó de Infias, disse que até ao final de novembro será feita a apresentação pública do projeto da requalificação, que ficará apto a seguir para concurso para execução da obra em 2022.

Será também adjudicada a elaboração do projeto de prolongamento da Variante do Cávado até Ferreiros, já em concurso público.

“Uma e outra intervenções são cruciais para mitigar os impactos que o crescimento da cidade e da sua população hoje tem sobre o trânsito local”, salientou.

Para o novo mandato, anunciou também um “amplo plano” de requalificação do parque escolar, adiantando ainda que nos próximos 100 dias começarão as obras da 1.ª fase do Centro Cultural Francisco Sanches e do Convento de S. Francisco e será lançado o concurso para a Ínsula das Carvalheiras.

Segundo Ricardo Rio, o parque ecomonumental das Sete Fontes estará ao serviço da população na primeira metade do novo mandato autárquico.

A reabilitação do Estádio 1.º de Maio, do Pavilhão Flávio Sá Leite e do Pavilhão das Goladas e a construção do novo Pavilhão de Ginástica no complexo desportivo a instalar no antigo Campo dos Maikes foram outras obras anunciadas para este mandato.

“Temos, para os quatro anos, um arrojado plano de investimentos municipais, alicerçado nos empréstimos bancários já contratados, no acesso a financiamentos comunitários e nas poupanças geradas pela liquidação da Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga”, enfatizou Ricardo Rio.

Disse ainda que, em sede de revisão do PDM, a Câmara exigirá “a máxima salvaguarda” da área construtiva e a reposição de zonas de construção já infraestruturadas, “respondendo ao desafio de fixação de população jovem nas freguesias mais periféricas do concelho”.

O novo executivo de Braga é composto por seis elementos da coligação liderada por Ricardo Rio, quatro do PS e um da CDU.

A Assembleia Municipal de Braga, de acordo com votação hoje realizada, continuará a ser liderada por Hortense Santos, também eleita pela coligação PSD/CDS/PPM/Aliança.

A lista de Hortense Santos, a única que se este sábado se apresentou a sufrágio, contou com 40 votos a favor, 31 brancos e um nulo.