O chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, reuniu-se na segunda-feira em Estocolmo com a sua homóloga sueca, Ann Linde, com quem partilhou alguns dos ensinamentos da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.

Naquela que foi a sua primeira visita oficial à Suécia, o ministro dos Negócios Estrangeiros português transmitiu a Ann Linde a experiência da recente presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, tendo em vista a futura presidência sueca, que acontecerá no primeiro semestre de 2023.

Aproveitámos ainda o encontro para passar em revista alguns temas de política internacional e reforçámos a nossa posição conjunta sobre a importância da comunidade transatlântica”, disse à Lusa Santos Silva.

O ministro salientou ainda a conversa com Linde sobre o grupo Amigos em Defesa da Democracia, de que Portugal e a Suécia fazem parte, realçando as posições comuns relativamente à proteção dos valores dos direitos humanos perante os desafios contemporâneos.

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O chefe da diplomacia portuguesa aproveitou a deslocação a Estocolmo para participar numa reunião do conselho consultivo da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) na Suécia, onde foram abordadas questões relacionadas com projetos de telecomunicações, serviços médicos, hotelaria e consultoria de empresas.

O ministro assistiu ainda à assinatura de um protocolo entre o Instituto Camões e a Universidade de Estocolmo, onde se leciona um curso de cultura portuguesa, e encontrou-se com o dirigente do recentemente criado grupo de pós-graduados portugueses nos países nórdicos, Spot Nordic.

O Spot Nordic junta-se agora a outros grupos de estudantes portugueses em diversas regiões, como os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Benelux.

“Fica patente o enorme potencial das redes que se constroem com estes grupos”, destacou Santos Silva, salientando a importância das conexões — com mecanismos de integração e acolhimento — que servem as comunidades portuguesas em vários continentes, como um ativo fundamental da afirmação do país em termos globais.