Haverá cerca de 15.000 profissionais de saúde franceses suspensos de funções, desde 15 de setembro, por se recusarem a serem vacinados, estima o Ministério da Saúde francês, citado pelo jornal Le Figaro.

O número foi avançado pelo ministro da Saúde, Olivier Véran, numa entrevista à France Inter, mas o Ministério da Saúde esclareceu depois, ao Le Figaro, que se tratava de uma estimativa.

O Ministério da Saúde já teve conhecimento de 7.000 suspensões a nível nacional, reportadas pelas respetivas unidades de saúde. Como ainda só cerca de 50 a 60% das unidades de saúde reportaram este número, o Ministério estima que sejam “cerca de 15.000 funcionários de um total de 2,7 milhões”, conforme resposta ao Le Figaro.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, tinha anunciado a obrigação de vacinação contra a Covid-19 dos profissionais de saúde, auxiliares de ação médica e outros cuidadores (como nos lares) em julho deste ano, determinando a suspensão de quem se recuse fazê-lo.

O ministro da Saúde adiantou ainda que 0,1% dos profissionais obrigados a tomarem a vacina — entre 1.500 a 2.000 — demitiram-se por e recusarem a fazê-lo.

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