O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou este sábado o Dia Mundial da Alimentação lembrando o caminho a fazer para combater as desigualdades e erradicar a fome no mundo e também em Portugal.

O chefe de Estado associou-se a esta data, celebrada pelas Nações Unidas desde 1981, através de uma mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, em que começa por “enaltecer o trabalho de todos quantos contribuem para que os portugueses possam ter acesso a bens alimentares de qualidade e a uma alimentação saudável e nutricionalmente equilibrada”.

Marcelo Rebelo de Sousa dirige aos “agricultores, pescadores, profissionais do ramo agropecuário e alimentar e profissionais de saúde” este elogio, “não esquecendo o caminho a fazer para combater as desigualdades ainda existentes nos dias de hoje, para que se consiga atingir o objetivo de erradicar a fome, por todo o mundo, mas também em Portugal”.

Nesta mensagem, “o Presidente da República sublinha ainda a importância da dieta mediterrânica, reconhecida como património cultural e imaterial da humanidade pela UNESCO” e considera que, “por ser um modelo de consumo alimentar diversificado e sustentável, pode contribuir para esses objetivos, nomeadamente num cenário ainda tão incerto de alterações climáticas que nos podem trazer dificuldades acrescidas”.

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De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgado em setembro, entre 83 milhões a 132 milhões de pessoas foram empurradas para a fome crónica em 2020.

Segundo a FAO, a pandemia de Covid-19 tornou mais difícil alcançar os objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

No seu discurso do 5 de outubro, Marcelo Rebelo de Sousa apelou a que Portugal aproveite os fundos europeus para se tornar um país “mais inclusivo”, alertando para a existência de “dois milhões de pobres e alguns mais em risco de pobreza”.