O presidente da Comissão Política Distrital de Coimbra do PSD, Paulo Leitão, manifestou esta quarta-feira o seu apoio à candidatura do eurodeputado Paulo Rangel à liderança do partido nas eleições diretas marcadas para 4 de dezembro.

“Por considerar que reúne as condições pessoais e políticas para unir, agregar e mobilizar o partido e apresentar um projeto político com visão de futuro que se supere na ambição, na esperança e na confiança dos portugueses, venho manifestar publicamente o meu apoio a Paulo Rangel”, disse o deputado social-democrata, em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo o presidente da distrital de Coimbra, Paulo Rangel detém um percurso político e profissional “robusto, com provas dadas a nível local, nacional e internacional que lhe permite estar preparado para os desafios que o partido e o país têm pela frente”.

O deputado e dirigente do PSD salienta que os contactos efetuados com militantes, dirigentes, autarcas e as forças vivas do distrito permitem “concluir que há uma grande expectativa de mudança” no partido.

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“Tendo presente que a governação do Partido Socialista nos últimos seis anos, apenas serviu para garantir uma estratégia de ocupação do Estado, tendo-se assistido a uma crescente influência do Partido Socialista em todos os setores da nossa sociedade, assistindo-se inclusivamente a uma degradação da cultura democrática com respeito pelos meios judiciais e liberdade de imprensa, exige-se ao PSD que faça uma oposição forte, sistemática e assertiva que se constitua como uma alternativa credível”, lê-se no comunicado.

Para que tal seja possível, “é necessário reconstruir a unidade interna do partido, agregar e unir militantes, dirigentes e autarcas em torno de um projeto comum que galvanize os militantes”.

“É fundamental construir um partido em que todos contam, em que todos podem participar e ter uma voz ativa, apresentando aos portugueses um projeto de esperança e confiança para o país”, sublinha Paulo Leitão, considerando que a “manutenção errada de uma estratégia de aguardar pelo natural desgaste da governação, sem qualquer esforço ou intenção de empreender uma real oposição, apenas permitirá prolongar artificialmente a vida normal de uma frágil maioria, assente em partidos de extrema-esquerda.

O PSD vai realizar eleições diretas para escolher o presidente no dia 4 de dezembro e o 39.º Congresso decorrerá entre 14 e 16 de janeiro, em Lisboa.

O eurodeputado Paulo Rangel anunciou, no dia 15 de outubro, que se candidata à liderança do PSD por ter a convicção de que pode “unir o PSD, promover o seu crescimento e vencer as legislativas de 2023”.

O presidente dos social-democratas, Rui Rio, será recandidato à liderança do partido, refere um comunicado assinado pelo vice-presidente e agora diretor de campanha Salvador Malheiro., na terça-feira.