Uma explosão seguida de um incêndio numa fábrica química e de pólvora na província de Ryazan, na Rússia, matou 17 pessoas nesta sexta-feira. O número, confirmado pela televisão estatal russa, foi subindo, assim, em relação aos sete que tinham sido noticiados ao início da manhã (hora de Lisboa).

Segundo a mesma fonte, citada pela Reuters, houve um homem que foi levado para o hospital com queimaduras graves, que acabou por morrer. Eram 17 os funcionários que se encontravam a trabalhar na altura em que se deu a explosão.

“O corpo da 17.ª vítima foi tirado entre os escombros. As operações de buscas e resgate no local da explosão foram concluídas — não há mais corpos sob os escombros”, revelaram as autoridades russas de acordo com a CNN.

A causa do acidente terá sido uma “falha” no acompanhamento dos processos técnicos dentro da fábrica.

Segundo a informação transmitida pelo Governo russo, citada pelas agências, o incêndio aconteceu numa fábrica na província russa de Ryazan, onde estiveram mobilizados mais de 170 bombeiros.

O governador de Ryazan declarou o dia 25 de outubro como sendo um dia de luto na região. Nikolay Lubimov admitiu tratar-se de um “caso flagrante” e prometeu que tudo deve ser feito para que “nada parecido aconteça novamente”, recomendandoque as fábricas realizem vistorias às fábricas.

As autoridades russas indicaram que já abriram um inquérito para investigar as causas do acidente.

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