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Babkas doces e salgadas, pestos, picantes e fermentados: a Rasa entrega tudo em casa no Porto

Este artigo tem mais de 2 anos

O projeto nasceu no Porto, fruto da incerteza da pandemia, pelas mãos de Catarina e Rita, que traziam já experiência na área da cozinha. A dupla também faz caterings e quer começar a fazer pop ups.

Rasa Porto
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A babka de sésamo preto é uma das opções do menu da Rasa, no Porto

A babka de sésamo preto é uma das opções do menu da Rasa, no Porto

Conheceram-se há 15 anos em Lisboa e as circunstâncias da vida foram juntando Catarina Fialho, do Porto, e Rita Albernaz, de Viseu, ao longo dos tempos, quase sempre com um denominador comum: a cozinha. A uma os doces falam-lhe ao coração, à outra os salgados, mas a paixão pela comida toca às duas e foi por isso que, depois de uma pandemia que se mostrou frágil para o setor da hotelaria e restauração, decidiram ser patroas delas mesmas e criar a Rasa. Neste projeto nascido no Porto, há babkas, grissinis, pestos e fermentados feitos com a experiência de quem sabe e a artesanalidade que pede um pequeno negócio, que podem ser entregues em casa.

Os encontros e desencontros entre as duas foram acontecendo, mas foi em Londres que ambas iniciaram a sua carreira na cozinha, onde trabalharam cerca de quatro anos na área. Catarina sempre mais ligada à pastelaria, e Rita mais ligada à cozinha em si, mas numa área que abarca tantas especializações, acabaram por se entrosar com as vertentes culinárias uma da outra para ganhar outra estaleca.

Quando voltaram para Portugal, no final de 2017, ambas continuaram a traçar o seu caminho de volta dos tachos, Catarina num espaço em Lisboa, e agora Rita num restaurante no Porto. Mas estava a saber-lhes a pouco, sobretudo quando a pandemia bateu à porta quando ninguém estava à espera, e que levou de arrasto todo o setor. Era preciso unirem forças, pensar noutro caminho à volta da paixão da comida que não dependesse de outros.

Rasa Porto

No menu há também grissinis e crackers com várias aromas ©Rasa Porto

“Foi muito por causa da pandemia que decidimos fazer isto, pensámos que estava na hora de termos uma coisa nossa”, aponta Rita. “Por isso, estamos a pensar o projeto há já algum tempo, mas é uma coisa que demora a ser afinada, porque já temos experiência e não queríamos que fosse uma coisa tosca.”

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Nasce assim a Rasa que, oficialmente, tem apenas uma semana de vida, “um bebé”, diz Catarina, que demorou a ser limado com cerca de meio ano de testes de receitas e muitas questões burocráticas à mistura. “Quando estamos a trabalhar com outra pessoa há coisas que não são certas, e em alturas como a da pandemia, quando tudo fechou, acabou por nos desmotivar. Em cozinha trabalhas sempre imensas horas e nós começámos a pôr as coisas na balança para tentar perceber se valia a pena. Com a Rasa vamos trabalhar muito, mas vai ser o nosso bebé. Há pressão mas não vem de ninguém, vem de nós mesmas”, explica Catarina.

As duas amigas queriam que a Rasa fosse mais ligada à pastelaria — assumindo a sua vertente doce e salgada —  e a produtos que “as pessoas pudessem encomendar para ter em casa e apresentarem num jantar ou num convívio, por exemplo”, explica Catarina.

Rasa Porto

A babka de pimento vermelho assado e caju ©Rasa Porto

“Acabamos por funcionar como uma dep store que vende produtos e tem várias coisas, é um bocado isso que vamos fazer”, diz Rita. “O menu agora é o que temos no Instagram, mas a nossa ideia é ir introduzindo novidades ao longo dos tempos, por exemplo, termos coisas especiais no Natal.”

Há um separador do menu só dedicado às babkas — a doce é de chocolate negro 70%, canela e avelã (18 euros) e já é um dos best sellers da Rasa. Mas há também as salgadas de tahini de sésamo preto (18 euros) e a de pimento vermelho e caju (18 euros). Podem ser encomendados buns em três unidades com manteiga de alho e zaatar (10 euros).

Para o tal incentivo à partilha, a marca portuense apostou em produzir também crackers (120 gr, 2,50 euros) de alecrim, curcuma e nigella, e cominhos, e também grissinis (140 gr, 3 euros) de sésamo branco e preto. E para acompanhar os secos Catarina e Rita deitaram mãos à obra para venderem também pestos e dips, como é o caso do pesto de manjericão, tomate seco, caju e alecrim (6 euros), tapenade com cogumelos shitake, azeitonas e alcaparras (7euros) e o dip com coentros frescos, coco, lima e malagueta (6 euros). Para rematar há também chilli oil, com malagueta seca, amendoins e sésamo branco (6 euros).

Os fermentados também surgem no menu como fruto de experimentação recente de ambas, é o caso do sauerkraut, com couve roxa, maçã e gengibre (250 gr, 6 euros) ou o kimchi vegan, com couve napa, cenoura e daikon (850 gr, 12 euros).

Durante o último ano foram testando as receitas com amigos e família, para agora levarem a sério o negócio que, um dia, quer ter casa própria. Para já, a dupla vai dividir um espaço com outro projeto a partir do próximo mês, mas será fechado ao público uma vez que lhes servirá como cozinha profissional de produção para a Rasa.

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O kimchi do menu é vegan ©Rasa Porto

As encomendas podem ser feitas por email (rasa.porto@gmail.com), telefone (913 766 312) ou mensagem privada no Instagram, onde vão expondo as criações e as novidades da marca. Catarina e Rita vão fazer desse novo espaço na baixa do Porto um pick up point de encomenda, mas continuam a fazer entregas pela cidade nas zonas da Sé, Santo Ildefonso, Cedofeita, Vitória, Miragaia, São Nicolau e Bonfim (Zona I, 2,50 euros de taxa), Ramalde, Lordelo do Ouro, Massarelos, Nevogilde, Foz do Douro, Paranhos e Campanhã (Zona II, 3,50 euros), Matosinhos, Senhora da Hora e Afurada (Zona III, 5 euros). As encomendas superiores a 40 euros têm entrega gratuita nas zonas I e II.

Mas esta dupla não se restringe ao seu menu, está também aberta a outros desafios e um deles é o catering — Catarina e Rita estão disponíveis para fazerem este tipo de serviço à medida do cliente. Outra das coisas que poderá ser lançada muito em breve é a possibilidade de fazerem bolos e tartes, uma vez que “há muitos pedidos nesse sentido”, com a possibilidade de os mesmos poderem ser vegan. “Já está ultrapassada aquela ideia de que a comida não tem de ser verde e aborrecida. Queremos ter a possibilidade de vender um produto bom e ser inclusivo de vários regimes alimentares”, conclui Rita.

No futuro também pensam poder fazer eventos para dar a conhecer a marca ou até mesmo pop ups, é uma questão de ter o Instagram debaixo de olho.

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