A vacina contra a gripe começa, esta segunda-feira, a ser vendida e administrada nas farmácias portuguesas, sendo que apenas é possível adquiri-la com uma receita médica. A partir deste momento, as pessoas fora dos grupos de risco passam a poder ter acesso a esta vacina e as listas de espera já começaram a aceitar reservas há várias semanas.

A primeira remessa de vacinas para as farmácias é de 700 mil doses, um número acima do ano passado, que contava com menos 200 mil vacinas nestes estabelecimentos, mas ainda assim insuficiente, já que a oferta se mantém inferior à procura.

Já a administração gratuita da vacina da gripe começou a 27 de setembro, tendo como prioridades iniciais utentes de lares, profissionais de saúde e do setor social e grávidas. A segunda fase deste processo de vacinação arrancou na segunda-feira passada e tem como alvo pessoas com 65 ou mais anos. A primeira abrangeu os utentes com mais de 80 anos.

De acordo com a RTP, a administração gratuita de outras 200 mil doses do contingente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a utentes de risco com menos de 65 anos começa na terceira semana de novembro. Portugal adquiriu 2,2 milhões doses no âmbito do SNS.

Em comunicado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que “o ritmo da vacinação da gripe está dependente da entrega das vacinas no território nacional e sujeita a ajustes de acordo com a disponibilidade de vacinas”, prevendo uma aceleração da vacinação a partir de novembro. O mesmo foi confirmado por Graça Freitas, que em entrevista ao Diário de Notícias explicou que o ritmo de vacinação “tem que ver com a dinâmica do mercado das vacinas para a gripe, que é limitado”.

“Prevemos que novembro vai ser um mês de maior intensidade, é quando vamos receber a grande maioria das vacinas para o SNS para se perfazer as 2,5 milhões de doses necessárias”, disse.

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