O crude foi o produto energético mais importado pela União Europeia (UE) em 2021, com uma quota de 69,8%, e no primeiro semestre os valores atingiram 81% dos registados em 2020, divulgou esta terça-feira o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, o petróleo bruto (crude) é de longe o principal produto energético importado (69,8% do total das importações de energia da UE em 2021) à frente do gás natural em estado gasoso (19,3%).

Só no primeiro semestre de 2021, a massa líquida de crude já atingiu 57% de todo o ano anterior, tendo os valores das importações de petróleo bruto chegado a 81% dos de 2020.

O valor médio mensal das importações de produtos energéticos na União Europeia (UE), por seu lado, aumentou de 20,1 mil milhões de euros por mês em 2017 para 23,7 mil milhões de euros por mês no primeiro semestre de 2021, tendo em 2020 ficado abaixo do 15 mil milhões de euros.

O volume de produtos energéticos teve o seu valor mais alto no primeiro semestre de 2021 (74,8 milhões de toneladas) e o mais baixo em 2020 (63,2 milhões de toneladas).

Entre janeiro e junho, a quota da Rússia nas importações de petróleo na UE foi de 24,7%, face a 25,5% no acumulado de 2020, valores que quase duplicam para 46,8% e 43,9%, respetivamente, no que respeita ao mercado do gás.

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