Criador de vilões inesquecíveis e um dos grandes nomes da teledramaturgia brasileira, Gilberto Braga morreu na noite de terça-feira aos 75 anos, no Rio de Janeiro. Uma septicemia — infeção generalizada — foi a causa da morte, avança o G1.

De “Corrida de Ouro” até “Babilónia”, passando por “Pátria Minha” e “Dancin’ Days”, Gilberto Braga escreveu mais de 20 novelas. As características das personagens e os assassinatos misteriosas tornaram as suas narrativas clássicos. “Eu gosto muito de herói, mas talvez eu escreva melhor os vilões”, costumava dizer o novelista.

A sua primeira experiência na área foi em 1974, ao dividir a autoria de “Corrida de Ouro” com Lauro César Muniz e Janete Clair. Dois anos depois, o autor escreveu o seu primeiro grande sucesso, intitulado “Escrava Isaura”: é, ainda hoje, um dos maiores produtos de exportação da Rede Globo.

Em 1988, em parceria com Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, “Vale Tudo” veio a público e tornou-se um dos principais marcos da história da teledramaturgia brasileira, ao  registar uma das maiores audiências de TV na altura.

Outro marco surgiu em 2008 com a indicação ao Emmy Internacional de Melhor Telenovela com “Paraíso Tropical”. As dualidades das gémeas Taís e Paula, interpretadas por Alessandra Negrini, construíram o êxito da produção.

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