Os resultados líquidos da Jerónimo Martins subiram 47,7% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2020, para 324 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira a dona do Pingo Doce.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo refere que as vendas aumentaram 7,1% para 15.206 milhões de euros.

“O desempenho registado em todas as insígnias permitiu a alavancagem operacional, levando o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] a crescer 11,1%” para 1.144 milhões de euros, “acima do incremento das vendas”, refere o comunicado.

A Jerónimo Martins está presente em Portugal, Polónia e Colômbia.

“O valor de EBITDA incluiu custos relacionados com a Covid-19 de 13 milhões de euros (32 milhões de euros nos nove meses de 2020)”, refere a empresa.

“Os custos financeiros líquidos ascenderam a -119 milhões de euros” no período em análise (-140 milhões de euros no período homólogo de 2020), “incorporando perdas de conversão cambial de -4 milhões de euros, relativas a ajustes de valor das responsabilidades com locações operacionais denominadas em euros na Polónia, que, no mesmo período do ano anterior, tinham sido de -20 milhões de euros”, acrescenta.

O capex (excluindo os direitos de utilização adquiridos de acordo com a IFRS16) “foi de 364 milhões de euros, 66% dos quais alocados à Biedronka”, adianta.

“O bom desempenho operacional, combinado com gestão disciplinada do capital investido, impulsionou a forte geração de caixa, cuja posição líquida (excl. responsabilidades com locações operacionais capitalizadas) se fixou em 655 milhões de euros a 30 de setembro”, refere a Jerónimo Martins.

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