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Phones nos ouvidos, mãos nos bolsos e os óculos a caírem após o golo de Pellegrini: Roma volta às vitórias com Mourinho na bancada

Este artigo tem mais de 2 anos

Roma voltou a estar em desvantagem mas dois golos em menos de dez minutos permitiram reviravolta na Sardenha frente ao Cagliari. Treinador cumpriu castigo a dar nas vistas mas na bancada (1-2).

José Mourinho foi alternando momentos de maior tensão com outros de acalmia, sendo sempre o foco das atenções da transmissão televisiva
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José Mourinho foi alternando momentos de maior tensão com outros de acalmia, sendo sempre o foco das atenções da transmissão televisiva

Enrico Locci

José Mourinho foi alternando momentos de maior tensão com outros de acalmia, sendo sempre o foco das atenções da transmissão televisiva

Enrico Locci

Rui Patrício na baliza. Uma linha defensiva com Karsdorp à direita, Matías Viña à esquerda, a dupla Mancini e Ibañez no meio. À frente dos quatro, Cristante e Veretout. Nas alas, Zaniolo pela direita e Mkhitaryan pela esquerda. No ataque, Abraham com o apoio de Pellegrini. O encontro da Roma na Sardenha jogava-se apenas esta quarta-feira mas, 72 horas antes, Mourinho tinha anunciado o onze inicial, que seria o mesmo que defrontou o Nápoles. Apesar do empate sem golos frente ao líder da Serie A, que até aí não tinha perdido pontos, o treinador português quis deixar um voto de confiança à equipa mas nem por isso conseguia fintar aquele que é o momento mais conturbado desde que regressou a Itália.

Desta vez, Mourinho lançou os do costume. A Roma não ganhou mas foi a primeira a travar o Nápoles esta época

Apesar de ter perdido antes com Verona e Lazio, em jogos emocionantes com muitos golos que terminaram com o mesmo resultado (3-2), foi na última semana que chegou o ponto de viragem num caminho seguro que estava a ser feito nos giallorossi nos primeiros meses: apesar de ter estado melhor em largos momentos do jogo, a Roma perdeu em Turim com a Juventus e, no encontro seguinte, foi “atropelado” pelo modesto Bodo/Glimt na Noruega. Essa partida coincidiu com aquela que foi a pior derrota de sempre do treinador português em mais de 1.000 jogos realizados, fazendo de forma automática um corte em quatro jogadores que saíram das convocatórias: Reynolds, Gonzallo Villar, Borja Mayoral e Diawara.

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“Decidi jogar com esta equipa titular, por isso a responsabilidade é minha. Fi-lo com boas intenções, para dar uma oportunidade a quem tem trabalhado no duro e rodar a equipa num relvado sintético e numa noite fria. Descansei demasiados jogadores. Temos uma enorme diferença de qualidade entre dois grupos de jogadores. Sei o limite do plantel, nunca escondi as limitações claras. Temos 13 que representam uma equipa, os outros estão noutro nível. A única coisa positiva daqui para a frente é que agora ninguém me vai perguntar por que jogo sempre com os mesmos jogadores”, comentara após o descalabro na Noruega, numa declaração de rutura total que deixaria tantas marcas como a derrota em solo escandinavo.

Mourinho nunca tinha ido ao “lindo sítio” que é a Noruega e não deve querer voltar em breve: A Roma foi goleada pelo Bodo/Glimt (6-1)

Apesar de não ter conseguido ganhar, a resposta dos “bons” depois do jogo dos “maus” foi positiva, com um ponto mais negativo que passou pela expulsão por acumulação de amarelos do próprio José Mourinho que acabou o encontro empoleirado no gradeamento da bancada ainda a dar indicações aos jogadores. Era por isso que, frente ao Cagliari, João Sacramento iria assumir o papel de técnico principal. E era com isso que, frente ao Cagliari, a Roma tentaria quebrar uma série de três jogos sem vitórias não só para se manter em lugares de acesso à Champions (quarto) mas também para dar razão ao português a propósito dos tais 12/13 jogadores que estão a outro nível e que são quase a tábua de salvação para 2021/22.

Apesar de defrontar o último classificado da Serie A, o encontro acabou por trazer mais dificuldades do que era esperado com muita culpa própria à mistura mas a Roma acabou mesmo por ganhar na segunda parte com dois golos em menos de dez minutos tendo José Mourinho a destacar-se nas bancadas de phones nos ouvidos, mãos nos bolsos em muitos momentos e os óculos a caírem da cabeça no momento do 2-1.

Depois de uma primeira parte sem golos mas de completo domínio da equipa da capital, que teve várias oportunidades para inaugurar o marcador sem sucesso, foi mesmo o Cagliari a chegar ao golo no início da segunda parte por Pavoletti, aproveitando um erro de Viña numa fase em que Rui Patrício não tinha feito sequer uma defesa (52′). No entanto, as substituições funcionaram e a Roma conseguiu a reviravolta, empatando por Ibañez de cabeça na sequência de um canto de Pellegrini (71′) e fazendo o 2-1 final num fantástico livre direto de Pellegrini (78′) que deixou Mourinho a gritar por uma substituição para segurar a vantagem que iria manter-se até ao final, segurando a quarta posição do Campeonato com 19 pontos.

[Clique nas imagens para ver os golos do Cagliari-Roma em vídeo]

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