O líder parlamentar do PSD/Madeira, Jaime Filipe Ramos, destacou esta segunda-feira que o Orçamento Regional para 2022 prevê uma redução de impostos, designadamente no IRS, devolvendo às famílias cerca de nove milhões de euros.

“É um orçamento que tem estímulos económicos porque faz uma redução de impostos”, afirmou o líder social-democrata, vincando que a Madeira “é a região que mais baixa impostos em Portugal”, ao contrário do território continental, “que nos últimos anos tem batido o recorde da carga fiscal”.

Jaime Filipe Ramos precisou que, “no terceiro e no quarto escalão há um acréscimo da redução da carga fiscal“, passando de 7% para 15% no quarto escalão e de 14% para 20% no terceiro escalão”, o que significa uma devolução de cerca de nove milhões de euros às famílias.

O social-democrata falava nas jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP, sobre o próximo orçamento regional, sessão que contou com a presença do Governo da Madeira.

Quero transmitir que os estímulos à economia que foram hoje [segunda-feira] aqui demonstrados são, para 2022, 74 milhões de euros, mas o maior estímulo está naquilo que o Governo tem vindo a fazer, que é dar condições para o crescimento económico, para repormos o nosso PIB, para a economia funcionar, para o mercado funcionar”, salientou ainda Jaime Filipe Ramos.

Para o parlamentar, o Orçamento da Região para 2022 vai, assim, ao encontro da recuperação económica e promove a estabilidade social.

Contempla também um aumento de verbas para a área da saúde e social, realçou, sem precisar valores.

Apontando, igualmente, que a Madeira é, há seis anos, prejudicada nos vários Orçamentos do Estado aprovados, Jaime Filipe Ramos referiu que as eleições legislativas de 30 de janeiro representam “uma nova oportunidade de assegurar o futuro da região”.

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O deputado notou ainda que “a crise política em Portugal” não é sentida na Madeira, defendendo que, na Assembleia Legislativa e no Governo Regional, há estabilidade.

No mesmo sentido, o líder parlamentar do CDS-PP, António Lopes da Fonseca, considerou que a estabilidade, a credibilidade e a confiança são “três fatores essenciais para o equilíbrio orçamental”.

“Da parte do CDS, tudo faremos para que esta mesma estabilidade, credibilidade e confiança se mantenha porque é verdadeiramente o interesse das populações que tem de estar a nortear todo o nosso comportamento”, assegurou.

Relativamente às verbas apresentadas pelo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, o centrista realçou os “incrementos substanciais na ordem dos milhões de euros, sobretudo para a área económica, o que se revela uma boa notícia para as empresas”.