O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, defendeu esta terça-feira que é “fundamental” executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas sublinhou que ainda há tempo para fazer as correções necessárias.

Em Barcelos, na abertura de um Encontro Fora da Caixa, Paulo Macedo lembrou que em causa estão “números muito grandes”, que Portugal não pode desperdiçar. “Os fundos canalizados para os PRR dos vários países europeus são várias vezes o Plano Marshall”, vincou.

Por isso, acrescentou, “vale mesmo a pena ver como é que vamos gastar este dinheiro”, calculando os retornos de cada investimento e “corrigindo o que há a corrigir”. “Independentemente das críticas que se podem fazer ao PRR — e podem com certeza fazer-se muitas —, nós precisamos de executar o PRR”, alertou, sublinhando que se trata de um programa “fundamental” para a retoma económica do país.

Paulo Macedo disse ainda que também o setor bancário, designadamente a Caixa, assume papel central na retoma da economia. “A economia tem muita liquidez, nós temos hoje o maior nível de depósitos da história. Temos aumentos de depósitos de instituições, empresas e particulares. Nunca houve tanta liquidez na economia”, disse ainda Paulo Macedo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR