O número de mortos no duplo atentado suicida de terça-feira em Kampala subiu para sete, em que se incluem os três bombistas, anunciou esta quarta-feira a polícia.

“Queremos confirmar à população que uma das vítimas da explosão da bomba na avenida do Parlamento, identificado como Katana George, sucumbiu aos ferimentos graves que sofreu na ocasião”, lê-se numa mensagem do porta-voz da polícia ugandesa, Fred Enanga, na rede social Twitter.

Grupo jihadista Estado Islâmico reivindica duplo atentado suicida em Kampala

Três terroristas suicidas provocaram duas explosões com poucos minutos de intervalo no centro de Kampala — no que é o sexto incidente do mesmo tipo no espaço de um mês —, que provocou anda 33 feridos, segundo os últimos dados fornecidos pela polícia ugandesa.

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Segundo explicou hoje Fred Enanga, o primeiro ataque ocorreu perto do comando central da polícia.

As câmaras de segurança mostram claramente como um homem adulto se imolou e feriu dois polícias e civis que estavam num raio de 30 metros”, detalhou.

As gravações disponíveis revelam que a segunda explosão “ocorreu três minutos depois na avenida do Parlamento, quando dois ciclistas fizeram deflagrar os explosivos que transportavam” acrescentou.

Agentes da polícia conseguiram evitar que um quarto atacante se fizesse explodir, depois de o alvejarem a tiro ao intercetarem-no no bairro de Bwaise, no norte da cidade.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos ataques através dos seus canais de comunicação e Internet.

Contudo, as autoridades ugandesas suspeitam que as Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla em inglês), um grupo rebelde de origem ugandesa que opera atualmente no nordeste da vizinha República Democrática do Congo (RDCongo), estão por detrás dos atentados.