Durante a Ferrari Finali Mondiali deste ano, evento que decorreu no circuito de Mugello, em Itália, o construtor transalpino aproveitou a animação resultante das corridas para revelar o mais recente veículo da série Icona. E não só o mostrou, como deu umas voltas com ele à pista.

O novo Daytona SP3 anuncia uma aerodinâmica apurada, assumindo-se como um coupé de dois lugares com tejadilho tipo targa, em que se pode retirar a parte central para se converter numa espécie de descapotável, sem contudo beliscar a rigidez do chassi. As portas a abrir estilo borboleta reforçam o estilo exuberante do modelo, que tem na frente e na traseira decoradas com barras horizontais, recuperando uma solução já vista no Testarossa, um dos seus aspectos mais característicos.

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Lá dentro há lugar para apenas dois, condutor e passageiro, com a Ferrari a ter retirado a maioria dos comandos do tablier, concentrando-os no volante. Quem vai aos comandos pode, assimm concentrar-se na condução, sem praticamente ter de retirar as mãos do volante e os olhos da estrada.

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Mas é provável que o melhor argumento deste Ferrari seja a mecânica. Sob o capot está o motor mais nobre do fabricante, o 6.5 V12 atmosférico, que no Daytona SP3 debita 828 cv e um torque de 697 Nm. Mais importante do que isso, o imponente V12 herdado do 812 Competizione consegue girar até às 9500 rpm, regime que só foi possível de ser obtido depois de reduzir a inércia ao retirar 3% do peso à cambota, adoptar novos pinos para os pistões e montar bielas em titânio.

Capaz de ir de 0-100 km/h em 2,86 segundos, para depois deixar os 200 km/h para trás ao fim de apenas 7,4 segundos, o Daytona SP3 anuncia ainda 30% menos emissões poluentes.

A Ferrari não revelou o preço nem o número de unidades que serão produzidas do Daytona SP3, com a garantia que não serão muitos e, muito menos, baratos.