Este recall da Mercedes, que vai figurar entre os de maior dimensão que envolveram o construtor germânico, vai implicar uma visita à oficina de 848.517 veículos, dos quais 239 mil foram comercializados na Alemanha, com os restantes 609 mil a terem sido dispersos pelos mercados de exportação, como o português. O anúncio foi feito pela Autoridade Federal para o Transporte Rodoviário (KBA), a que a imprensa alemã deu eco, com os modelos envolvidos a incorrerem em risco de incêndio.

O problema é aparentemente provocado por uma deficiência no sistema de recirculação dos gases de escape dos motores diesel, solução que visa reduzir as emissões poluentes. De acordo com a KBA, “há uma válvula instalada no sistema de recirculação dos gases que apresenta um funcionamento defeituoso, que pode incrementar o risco de incêndio”. A anomalia é específica de alguns modelos com motor a gasóleo fabricados entre Janeiro de 2017 e Outubro de 2021.

A visita às oficinas da marca deverá durar cerca de uma hora, durante a qual a Mercedes realizará uma actualização de software e substituirá a electroválvula que permite a fuga que origina o incêndio.

Os quase 850 mil veículos afectados incluem SUV, nomeadamente Classe G, GLS, GLE e GLC, além das berlinas da Classe C, Classe E, Classe S e CLS. Também os coupés e cabriolets da Classe E podem sofrer do mesmo problema.

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