O aumento da atividade vulcânica nas ilhas das Eólias da Sicília obrigou à evacuação parcial da ilha de Vulcano, com a retirada de cerca de 150 pessoas e a proibição da entrada de turistas. “Os dados indicam um aumento dos gases que gera grande preocupação, porque pode constituir uma ameaça à saúde pública”, destacou Marco Giorgianni, presidente do arquipélago, no último sábado em reunião com os habitantes, transmitida em direto no Facebook.

De acordo com o Instituto Nacional Italiano de Geofísica e Vulcanologia (INGV, na sigla italiana), tem havido um aumento de gases ​​que reduzem a quantidade de oxigénio presente no ar, o que cria dificuldades respiratórias e pode ter efeitos mortais. De acordo com dados fornecidos por vulcanologistas, a produção diária de CO2 do vulcão é de 480 toneladas, quando normalmente é de 80.

As autoridades locais criaram ainda uma “zona vermelha” devido à elevada concentração de dióxido de carbono e, por isso, proibiu os moradores de permanecerem nas suas casas entre as 23h e as 6h. As famílias vão mudar-se para casas e hotéis na área de Piano, Gelso e Vulcanello, que os investigadores e a Proteção Civil consideram ser “lugares seguros”.

Marco Giorgianni garante que serão intensificados os estudos no ar e em terra, em todas as zonas da ilha a partir do núcleo urbano onde se encontra a maioria dos moradores.

A última erupção na ilha Vulcano aconteceu há mais de 130 anos e durou de 2 de agosto de 1888 a 22 de março de 1890.

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