O Presidente da Roménia voltou esta segunda-feira a encarregar o líder do Partido Nacional Liberal de formar Governo, um dia depois deste partido ter anunciado um acordo de coligação com o antigo rival Partido Social-Democrata.

Após consultas com os partidos com representação parlamentar da Roménia, o Presidente Klaus Iohannis voltou a escolher o ex-general do exército Nicolae Ciuca para formar governo.

Será a segunda vez que Ciuca avança para a formação de um executivo, depois de ter renunciado a um anterior, em 2 de novembro, por não ter conseguido o apoio parlamentar necessário.

Agora, os Liberais (PNL), no poder, e os seus antigos rivais sociais-democratas (PSD) decidiram aliar-se e o acordo prevê que este ministro da Defesa cessante lidere o Governo até meados de 2023, passando depois a pasta por um ano e meio a Marcel Ciolacuo, líder do parceiro de coligação.

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Nos últimos dias, trabalhámos juntos para construir uma coligação (…), porque os romenos estão à espera de soluções para a pandemia e para a crise energética”, disse Ciuca, acrescentando que pedirá um voto de confiança no parlamento na quinta-feira.

O primeiro-ministro designado terá a difícil tarefa de conciliar os interesses dos dois partidos ex-rivais e do seu parceiro, a União Democrática dos Húngaros na Roménia (UDMR), formação da minoria húngara como sugere o nome.

O primeiro-ministro cessante, Florin Citu, foi protagonista de várias decisões controversas nos últimos meses que levaram à rutura da coligação criada após as eleições legislativas de dezembro de 2020.

No início de outubro, o seu Governo foi derrubado por uma moção de censura.