“Nós somos o Bayern, tu não.” Entre cânticos e gritos, a última assembleia-geral da equipa da Baviera terminou com os adeptos desagradados pela possibilidade do prolongamento do patrocínio da companhia aérea Qatar Airways, no valor de mais 20 milhões de euros.

“Em troca de dinheiro, fazemos lavagem a tudo”, contestaram os adeptos, que levaram faixas e cartazes para a assembleia-geral. A direção do clube quer prolongar o patrocínio até 2023, mas os sócios alegam que a ligação com a companhia aérea do Qatar prejudica a reputação do clube, devido às violações de direitos humanos no país do Médio Oriente.

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Estas reações deram origem a uma moção de censura por parte dos adeptos. Contudo, a direção da equipa da Baviera decidiu que esta não poderia ser votada, invocando os estatutos do clube. Foi neste momento que a contestação começou no recinto, com vaias e gritos.

A direção do clube alemão defende-se, dizendo que foi a própria chanceler alemã a aconselhar que se restabelecessem relações com o Qatar, argumentando ainda que o “Bayern é um clube com sucesso, mas também é uma empresa”.

A situação continua indefinida, não se sabendo ainda o desfecho do acordo com a Qatar Airways.