A revista francesa France Football entrega esta segnda-feira a Bola de Ouro, para o melhor futebolista do ano, que será o polaco Robert Lewandowski, em estreia, ou o argentino Lionel Messi, pela sétima vez.

Os dois jogadores já foram apontados como vencedores, e foram os únicos, o avançado do Bayern Munique após a divulgação de uma suposta lista com os resultados finais da votação e o reforço do Paris Saint-Germain numa notícia da portuguesa RTP.

As casas de apostas também apontam os dois jogadores como os principais candidatos, pelo que, a menos que aconteça uma grande surpresa, será mesmo um deles a receber o mais prestigiado prémio individual que um futebolista pode receber.

A Bola de Ouro não foi entregue o ano passado, por decisão da revista, devido à pandemia de Covid-19, e esse será o motivo principal porque Lewandowski surge forte na corrida, já que, coletivamente, nada venceu de relevante.

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O avançado do Bayern Munique, de 33 anos, teria, sem qualquer dúvida, vencido o prémio em 2020, mas teve de se contentar apenas com o galardão de melhor jogador da FIFA, o ‘The Best’, o outro grande troféu individual do futebol.

Na época 2019/20, os bávaros venceram tudo, incluindo a Liga dos Campeões, liderados pelo polaco, mas, em 2020/21, o cenário foi bem diferente, com os germânicos a mandarem apenas em casa e com Lewandowski também incapaz de fazer a Polónia brilhar no Euro2020 (caiu na fase de grupos), disputado em 2021.

Ainda assim, e individualmente, o avançado do Bayern Munique foi o melhor marcador da Bundesliga, com um recorde de 41 golos — superando os 40 de Gerd Müller, em 1972/73 –, que lhe valeram a conquista da sua primeira Bota de Ouro.

Os votantes podem, assim, ter querido compensar o polaco pelo facto de o prémio não ter sido atribuído em 2020, em vez de dar mais um troféu ao argentino Lionel Messi, que já é o líder isolado do ranking de vitórias na Bola de Ouro, com seis.

Messi ganhou o troféu em 2009, quando era só responsabilidade do France Football, em 2010, 2011, 2012 e 2015, numa associação da revista francesa à FIFA, e ainda em 2019, de novo sem a chancela da organização que superintende o futebol mundial.

O argentino ainda é, assim, o detentor do título, sendo que, depois de seis vitórias marcadas pelo que fez ao serviço do FC Barcelona, um eventual triunfo em 2021 assentava-lhe na perfeição pelo trajeto na seleção albi-celeste.

Depois de sucessivas frustrações, em forma de finais perdidas, Messi conseguiu conduzir a Argentina à vitória na Copa América, selada em pleno Maracanã, com um triunfo sobre o Brasil por 1-0, numa prova em que foi o melhor jogador, marcador e rei das assistências, além de totalista (630 minutos).

A juntar ao sucesso da Argentina, que não perde um jogo desde 2019, o agora jogador do PSG, de 34 anos, ainda venceu a Taça do Rei e foi o melhor marcador da Liga espanhola, pela oitava vez, na despedida do FC Barcelona.

O nome do vencedor é conhecido esta segunda-feira e, tudo aponta, será Lewandowski ou Messi. Os portugueses Cristiano Ronaldo, cinco vezes vencedor do prémio, e Bruno Fernandes foram nomeados, mas não são candidatos ao triunfo.