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Salah é de Ouro mas Jota também teve a sua Bola (a crónica da goleada do Liverpool no dérbi com o Everton)

Este artigo tem mais de 2 anos

Liverpool teve entrada demolidora e aos 20' havia adeptos do Everton a ir para casa. Fizeram mal, não pelo resultado mas por perderem outras obras de arte do egípcio e o golo do português (1-4).

A imagem não dá ao certo essa ideia mas dois segundos depois confirmou-se mesmo: Salah fazia assim o seu primeiro golo no jogo
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A imagem não dá ao certo essa ideia mas dois segundos depois confirmou-se mesmo: Salah fazia assim o seu primeiro golo no jogo

Laurence Griffiths

A imagem não dá ao certo essa ideia mas dois segundos depois confirmou-se mesmo: Salah fazia assim o seu primeiro golo no jogo

Laurence Griffiths

“Pela primeira vez desde que Jürgen Klopp chegou, o Liverpool passou uma época inteira sem conseguir bater o Everton em 2020/21. Os reds e os seus adeptos podem apontar uma série de circunstâncias para mitigar isso mesmo, sobretudo a praga de lesões que ensombrou grande parte da temporada, mas nas últimas dez vezes que atravessaram Stanley Park só ganharam duas vezes, empatando as outras oito. A boa notícia para Klopp em relação a este dérbi de Merseyside é que encontrou uma arma secreta para poder marcar a diferença no jogo em relação aos golos: Diogo Jota”, escrevia o Liverpool Echo.

A ideia tinha várias perspetivas diferentes de análise, a começar com a coincidência de ter sido mesmo no último dérbi que o Liverpool “perdeu” a derradeira época, quando Virgil van Dijk se lesionou no joelho com gravidade. E ainda havia esse dado das dificuldades recentes dos reds em ganhar num estádio que fica a menos de um quilómetro de Anfield. Depois, a “novidade” que tinha pouco de novo e que se chamava Diogo Jota, principal figura na última vitória frente ao Southampton e que se voltou a consolidar na equipa de Jürgen Klopp ao lado de Salah e Sadio Mané deixando Firmino no banco. Era por isto, para isto e com isto que o Liverpool entrava em campo no dérbi. E não demorou a mostrar que a história seria outra.

Em menos de dez minutos, Matip deixou a primeira ameaça na sequência de um canto (2′), Salah ficou muito perto de inaugurar o marcador (3′) e Jordan Henderson fez mesmo o 1-0, num remate em zona central após cruzamento de Andy Robertson na esquerda (9′). A vantagem estava ganha mas o sistema de rolo compressor continuou ligado, com o Everton a tentar subir as linhas e o Liverpool a aproveitar para fazer o segundo por Salah, numa jogada que começou com uma recuperação de bola de Diogo Jota a meio-campo e teve um fantástico passe em profundidade de Henderson para outro golo de génio do egípcio (18′). Ainda a primeira parte não ia a meio e já havia adeptos dos toffees a deixarem o estádio…

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[Clique nas imagens para ver os golos do Everton-Liverpool em vídeo]

As contas pareciam de vez arrumadas, até perante a incapacidade de reação do Everton, e com esse dado “novo” que passava pelo reaparecimento de Thiago Alcântara ao nível do que tinha habituado não só no Barcelona mas também no Bayern. No entanto, talvez até enganados pelas facilidades com que tinham o jogo na mão e criavam perigo sempre que aceleravam, os jogadores do Liverpool tiveram uma falha coletiva grande no final do primeiro tempo, dando a Richarlison a hipótese de assistir Gray no meio dos centrais para o 2-1 com que se atingiria o intervalo – e com os adeptos com outro estado de espírito (38′).

No segundo tempo, e quando se percebia que o Everton iria arriscar mais para quebrar a série de sete jogos sem ganhar na Premier League que começam a colocar Rafa Benítez de perigo, um livre muito perigoso de Townsend deu canto e o canto para os toffees acabou em golo… do Liverpool: Coleman falhou o passe (ou o corte) a meio-campo, Salah conseguiu roubar a bola, foi a acelerar até à área contrária e rematou cruzado rasteiro para o 3-1, lançando a festa junto dos adeptos reds que até um pote de fumo atiraram para o relvado numa cena pouco vista em jogos em Inglaterra (64′). Se Klopp tinha estranhado a Bola de Ouro para Messi em vez de Lewandowski e também o sétimo lugar de Salah, o tempo vai-lhe dando razão.

As contas estavam definidas mas a tal arma secreta ainda não tinha deixado a sua marca no dérbi. Afinal, era uma mera questão de tempo: após receber a bola na área de Andy Robertson, Diogo Jota tirou da frente Allan com grande classe, dando um toque de costas para o adversário, e fuzilou depois de pé esquerdo Pickford, que olhava de forma impotente para os defesas da casa perante a festa dos rivais pelo 4-1 (79′).

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