Arouca, Belenenses, Besiktas, Moreirense, Famalicão, V. Guimarães, Besiktas, P. Ferreira, Varzim, Borussia Dortmund, Tondela e Benfica. Primeira Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga dos Campeões. Desde o dia 2 de outubro, há dois meses, que o Sporting só sabe o que é ganhar: são 12 vitórias consecutivas ao longo que todas as competições em que está inserido que deixaram os leões na liderança do Campeonato, na 5.ª ronda da Taça, na final four da Taça da Liga e nos oitavos de final da Champions.

Manuel pegou na tela em branco e desenhou uma obra de (Ug)arte (a crónica do Benfica-Sporting)

Com este registo, Rúben Amorim igualou as marcas de Randolph Galloway em 1951/52 e Fernando Vaz em 1969/70 e só fica atrás das 16 vitórias seguidas que Robert Kelly alcançou, em 1946/47 e com os Cinco Violinos no plantel, e das 13 de Jorge Jesus entre o final de 2015/16 e 2016/17. Com os três pontos conquistados na Luz, o Sporting mantém-se na liderança da Primeira Liga em igualdade pontual com o FC Porto e tem agora mais quatro pontos do que o Benfica — sendo que dragões e encarnados ainda vão encontrar-se no Dragão até ao final do ano.

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Na flash interview, aos microfones da BTV, o treinador leonino fez uma rápida análise ao dérbi. “Sabíamos que o Benfica é muito forte na profundidade, com o Rafa entre linhas. Mas agrupámos a equipa, esperámos antes de pressionar e escolhemos os momentos para isso. Mesmo assim, no início, o Rafa ainda teve bolas. Mas depois soubemos adaptar-nos. Utilizámos bem os três da frente, com boas saídas. É impossível dizer-lhes para onde irem, se vão para o sítio certo ou não. A defender estivemos um pouco mais baixos e depois a sair bem. A ter calma com bola. Foi isso durante todo o jogo. Controlámos mas não dominámos, porque o Benfica teve mais bola. Na segunda parte, com a entrada do Yaremchuk, não podíamos jogar tão baixo e foi uma adaptação constante. Eu tive pouca influência, porque o mérito é dos jogadores pela forma como se adaptaram. O mérito é dos rapazes, que continuam a surpreender toda a gente e até o treinador”, explicou Rúben Amorim, detalhando depois os momentos após a saída forçada de Feddal.

Assistiu, marcou e fez João Mário num 8: o evangelho de Matheus Nunes foi a palavra do dérbi

“São momentos que definem o jogo, que mudam a história de um jogo. Nós sabemos conviver com isso. O Benfica pressionou bem. Mas o Matheus fez um jogo incrível. Devido às marcações individuais, tivemos espaço para correr. Com a saída do Feddal não tínhamos muito para cruzamentos mas ajudou ter o Matheus Reis, que é mais rápido. Os jogadores tiveram um grande mérito e surpreendem-nos todos os dias. Mas são três pontos e podemos estragar tudo na próxima semana. A atitude tem de ser igual, com o Boavista, o Benfica e o Borussia Dortmund. Temos Champions pelo meio, temos muitos jogadores que não jogam e vamos ter de adaptar. Os miúdos estão aí para ter estas oportunidades”, acrescentou o técnico.

Por fim, Rúben Amorim garantiu que ainda falta muito para fazer contas em relação à conquista do título. “É óbvio que ficamos com mais ânimo mas se perdesse não dizia que hipotecava alguma coisa. Nos últimos Campeonatos os líderes têm perdido muitos pontos, com vantagens de sete pontos… Muito pode acontecer. O Campeonato, tal como os jogos, é o momento. Foram três pontos e é continuar no mesmo caminho”, terminou.