A AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve) anunciou esta sexta-feira, em comunicado, que os municípios da região não vão realizar espetáculos na passagem de ano devido “ao contexto de pandemia que atualmente se vive”.

Os autarcas tomaram esta decisão por considerarem que não estão “reunidas as condições para permitir a realização de espetáculos na passagem de ano”, uma vez que a “grande concentração de pessoas” esperada não iria permitir “a proteção da saúde e bem-estar da população do Algarve”.

Apesar de a decisão de anular os espetáculos ser comum entre os municípios, alguns autarcas decidiram manter o lançamento de fogo-de-artifício, enquanto outros decidiram não o fazer, por considerarem que “podem promover a aglomeração de pessoas”.

No comunicado, a comunidade apelou ao cumprimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde, e reiterou que “o país se encontra […] em estado de calamidade”.

Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, S. Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António são os 16 municípios que constituem a AMAL.

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Carlos Moedas afirmou que existiriam “grandes restrições” nos festejos do ano novo, e que iria analisar e tomar uma decisão “muito rapidamente” em relação ao fogo-de-artifício. Rui Moreira disse que “todos os festejos de rua, inclusivamente o fogo-de-artifício” tinham sido cancelados, de forma a “evitar a concentração nas ruas”.