Num mercado em que a Renault se “apagou”, trocando o volume de vendas por uma maior rentabilidade (em linha com as orientações definidas por CEO do grupo, Luca de Meo), e as marcas do universo SIVA continuam sem descolar nas vendas (dois anos depois de a Porsche Holding Salzburg ter assumido o controlo com o objectivo de vender 30.000 carros/ano), a Peugeot soma e segue.

A marca francesa teve, em Novembro, resultados comerciais que lhe permitiram robustecer as contas do acumulado do ano, destacando-se como campeã de vendas em Portugal nos ligeiros de passageiros e ainda no conjunto de ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros.

Em 11 meses, o mercado automóvel português cresceu apenas 2,9%, o que não impediu a Peugeot de registar no acumulado mais 5% de matrículas face a igual período de 2020. Nesse ano, por esta altura, a marca do leão tinha transaccionado no nosso país 19.453 unidades, valor que subiu para 20.428 viaturas, de Janeiro a Novembro de 2021.

A marca aproveita para realçar que os bons resultados se explicam, sobretudo, por via do incremento de vendas dos ligeiros de passageiros, cujo volume subiu 8,6% face a 2020. E isto ainda sem o “efeito” 308, pois a nova geração da berlina e carrinha só chegará no próximo ano. Por enquanto, as estrelas das vendas são o 2008 (5845 unidades), seguido pelo 208 (4282) e pelo 3008 (2343). Isto nos ligeiros de passageiros, pois nos comerciais é o Partner o modelo mais procurado (3798 unidades).

Estes resultados comerciais concedem ao fabricante francês uma quota de 12,8% do mercado português no acumulado do ano. Além de liderar no conjunto de ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, a Peugeot domina também isoladamente, com uma quota de 11,8% e 18,3%, respectivamente.

OS SUV continuam a dominar a procura, representando 8896 novos registos da Peugeot nos 11 primeiros meses de 2021. Destaque ainda para os eléctricos a bateria (BEV), cuja procura superou a dos híbridos plug-in (PHEV). A Peugeot vendeu ate Outubro 1371 BEV e 985 PHEV, o que lhe confere uma quota nestes subsegmentos de 11,9% e 6,9%, respectivamente.

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