O ex-ministro das Obras Públicas de José Sócrates já não vai ser acusado do crime de posse ilegal de arma. Mário Lino aceitou a proposta de suspensão provisória de processo do Ministério Público e, como contrapartida para não ser acusado, já pagou 1.000 euros ao Banco Alimentar Contra a Fome, noticia o Correio da Manhã.

“Quando recebi a notificação [para entregar o dinheiro ao Banco Alimentar Contra a Fome], resolvi logo o assunto”, afirmou Mário Lino ao Correio da Manhã.

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O acordo foi concretizado em 24 de abril desta ano e tem na sua origem a apreensão de uma pistola semiautomática durante as buscas concretizadas no âmbito do caso das Parcerias Público-Privadas (PPP). A arma não estava devidamente registada e Lino foi constituído arguido pelo crime de pose ilegal de armas — ilícito cuja investigação acabou por ser autonomizada do processo das PPP.

Mário Lino, juntamente com o seu ex-secretário de Estado Paulo Campos e mais três responsáveis do Governo de José Sócrates (António Mendonça, Fernando Teixeira dos Santos e Carlos Costa Pina), continuam a ser investigados pelo crime de participação económica em negócio e tráfico de influência no processo das PPP.

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