Na próxima Primavera, a Renault vai revelar um novo SUV, cujo nome acaba de divulgar (e de explicar). O Austral vai ocupar o lugar na gama actualmente representado pelo Kadjar e, segundo a marca, este lançamento dará continuidade à “ofensiva para reconquistar o segmento C, iniciada com Arkana e, em breve, com o novo Mégane E-Tech Electric”.

Com esta indicação, surge a confirmação de que o Kadjar está condenado a desaparecer, pondo fim a uma vida (bastante) curta. Recorde-se que o crossover francês fez a sua estreia no Salão de Genebra de 2015 e foi introduzido no mercado europeu pouco depois disso. Mas, ao longo destes anos, tem protagonizado um desempenho comercial algo irregular.

De acordo com os dados da Car Sales Base, o melhor resultado na Europa foi alcançado em 2016, com a venda de 130.090 unidades. Valor que, quatro anos depois, cairia para quase metade. Em 2020, um ano após o restyling de que foi alvo, as vendas do Kadjar no Velho Continente não foram além das 63.685 unidades. Comparativamente, nesse mesmo ano, a Nissan entregou na Europa 135.829 Qashqai, cuja plataforma é a mesma do Kadjar. Ainda segundo a Car Sales Base, de 2015 a 2019, as vendas europeias do SUV japonês ficaram acima do milhão (1.159.684), enquanto o SUV francês se ficou por menos de metade (501.308).

A Renault optou por não dar continuidade a esta “história” e vai abrir um novo capítulo com o Austral. Do modelo nada se sabe, excepto que terá 4,51 m de comprimento e vai oferecer lugar para cinco ocupantes.

Já quanto à designação, a marca francesa não se poupa a explicações. O nome vem do latim australis, que significa “do Sul”, e terá sido escolhido por a palavra “austral” fazer parte de diversas línguas europeias. “Austral também evoca as cores e o calor do hemisfério sul. É um nome que convida a viajar e é perfeitamente adequado a um SUV. A sua fonética é harmoniosa, equilibrada, fácil de pronunciar por todos e é de âmbito internacional”, defende a gestora de estratégia de nomeação de modelos no Departamento de Marketing Global da Renault, Sylvia Dos Santos.

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