Um grupo de assistentes sociais manifesta-se esta terça-feira, em Lisboa, para exigir ao Governo a conclusão do processo de regulamentação de acesso e exercício da profissão de assistente social.

Depois de duas décadas de luta, os assistentes sociais viram aprovada, em 2019, a sua Ordem Profissional, mas passados dois anos continuam a aguardar a regulamentação do exercício da profissão.

Segundo Irene Fonseca, do Grupo de Assistentes Sociais em Reflexão e Ação (GASRA), o atraso afeta principalmente as pessoas que deveriam estar a ser apoiadas por estes profissionais e que podem, neste momento, estar a ser “atendidas por profissionais que não reúnem as competências necessárias para o exercício de serviço social”, alertou.

Além da “usurpação de funções por outros profissionais, pondo em risco o atendimento social aos cidadãos”, Irene Fonseca apontou ainda para a “falta de autonomia técnica” de que são vítimas os assistentes sociais.

Por isso, um grupo de profissionais vai estar esta terça-feira em frente às instalações do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na Praça de Londres, em Lisboa, para pressionar a tutela a concluir o processo.

A Ordem Profissional dos Assistentes Sociais foi aprovada no parlamento em julho de 2019 e regulamentada em setembro, contou à Lusa Irene Fonseca, acrescentando que, em janeiro de 2020, foi criada uma comissão instaladora nomeada pelo ministério, “que tinha um ano para concluir o processo, mas ainda não o fez”.

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