Ronaldo não só é o melhor futebolista português, como figura desde há muito entre os melhores do mundo. É também o maior trunfo do seu actual clube, o Manchester United, que afastou recentemente o seu treinador, substituindo-o pelo alemão Ralf Rangnick, ainda que em posição interina. Sucede que a nova contratação tem a fama de obrigar os seus jogadores, mesmo os mais reputados, a trocar os seus superdesportivos por veículos do clube, substancialmente menos potentes e mais discretos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mirror, Rangnick é apontado como um defensor do controlo total sobre os seus jogadores. Ganhou a sua reputação sobretudo durante a incursão pelo clube alemão Rasen Ballssport Leipzig, onde mostrou como gosta de verificar ao milímetro a boa forma dos seus profissionais, bem como a sua alimentação e hábitos. Conhecido por alguns como o “professor”, o treinador germânico tornou-se igualmente conhecido por apostar numa exaustiva análise de vídeo dos seus jogadores.
Mas no que diz respeito a Ronaldo e aos seus colegas do Manchester United, todos eles fãs de supercarros, tudo indica que vão ser implementadas novas regras na utilização de veículos. O mais prejudicado será a estrela portuguesa, cuja colecção de “bombas” se estima que tenha um valor em redor dos 23 milhões de euros, incluindo um Bugatti Centodieci que, sozinho, vale cerca de 8 milhões de euros, antes de impostos.
Se Ralf Rangnick repetir no Manchester o que implementou no Leipzig, então uma das suas primeiras medidas será proibir os jogadores de conduzir os seus carros particulares, caso sejam muito luxuosos ou demasiado potentes. Ou ambos. Em vez disso, os jogadores passarão a deslocar-se em carros fornecidos pelo clube, menos vistosos, menos possantes e decididamente mais baratos.
