Não se registou qualquer teste positivo entre os 273 passageiros que vieram no segundo voo de repatriamento que chegou esta segunda-feira de Maputo, indicou fonte do INEM ao Observador. A operação terminou às 21h25, tendo sido testadas 268 pessoas (cinco eram crianças).

Os passageiros elogiaram a organização, depois da confusão no sábado no aeroporto de Lisboa após a chegada do primeiro voo de repatriamento de Maputo, em que os passageiros tiveram de fazer e pagar testes à Covid-19, apesar de já os terem feito quando partiram de Moçambique. Depois disto, o Governo decidiu que o INEM apoiaria a testagem nos próximos voos e sem qualquer custo.

“O ambiente é tranquilo, as pessoas que têm passado pelas equipas, quer do SEF, quer do INEM, agradecem. Está tudo a decorrer dentro da normalidade”, explicou o coordenador do INEM, Bruno Borges à Agência Lusa.

No primeiro voo de repatriamento que saiu de Maputo, três pessoas testaram positivo, confirmou o Observador junto à Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). A mesma fonte indicou que, até ao momento, não sabe se esses três casos são da variante Ómicron.

Os próximos voos de repatriamento de Moçambique estão previstos para quinta-feira e sábado.

Os voos servem de apoio ao regresso nos dois sentidos, depois de os Estados-membros da União Europeia (UE) terem decidido suspender temporariamente ligações aéreas com sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à identificação da variante Ómicron do cornavírus, na África do Sul.

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