A Presidente da Comissão Europeia (CE), Úrsula von der Leyen, felicitou esta quarta-feira o novo chanceler alemão, o social-democrata Olaf Scholz, regozijando-se por ir trabalhar com o seu compatriota na construção de uma “Europa forte”.

“Parabéns, caro Olaf Scholz, pela sua eleição e pela nomeação como chanceler federal. Desejo-lhe um bom início [de trabalho] e regozijo-me por prosseguirmos a nossa colaboração de confiança para [construir] uma Europa forte”, escreveu na rede social Twitter von der Leyen, que pertence à União Democrática Cristã (CDU), de Angela Merkel.

Também o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, felicitou Scholz pela eleição.

“Os meus melhores votos, caro Olaf Scholz”, reagiu também no Twitter Michel, igualmente “encantado” por poder trabalhar em conjunto “para uma Europa forte e soberana”, dirigindo também “agradecimentos” a Merkel “pelos muitos anos de colaboração confiante”.

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Por seu lado, o presidente do Parlamento Europeu, o socialista italiano David Sassoli, ainda no Twitter e em alemão, desejou a Scholz e ao seu governo “muito sucesso” no cumprimento das “grandes tarefas que aguardam a Alemanha e a Europa”.

Esta quarta-feira de manhã, dois meses e meio após as eleições, Scholz foi eleito chanceler federal pelo Parlamento alemão (Bundestag), tendo, depois, seguido para a residência do Presidente Franz-Walter Steinmeier, onde recebeu o “ato de nomeação”, regressando, posteriormente, ao Bundestag para prestar juramento como novo chefe do Governo alemão.

Scholz, que assumiu a nona chancelaria desde o final da II Guerra Mundial, sucede no cargo à conservadora Angela Merkel, que passa o poder após 16 anos no executivo germânico e de quem foi vice-chanceler e ministro das Finanças na sua última grande coligação.

O novo chanceler eleito, 63 anos, recebeu 395 votos.

A coligação de três partidos — sociais-democratas, verdes e liberais – detém 416 dos 734 assentos na câmara baixa do parlamento.

O executivo de Scholz assume grandes esperanças em modernizar a Alemanha e no combate às alterações climáticas, mas enfrenta o desafio imediato de lidar com a fase mais difícil do país, associada à pandemia do coronavírus.

Pelas 13h35 locais (12h35 em Lisboa), está prevista a posse dos 16 ministros, oito homens e oito mulheres.